Estudantes adventistas ganham prêmio em 16ª Mostra Brasileira de Foguetes
Conhecimento adquirido no Clube de Desbravadores foi diferencial no aprendizado do tema, garante um dos alunos.
Quando materiais simples e recicláveis como garrafa pet, papelão e água são combinados a conhecimentos de ciências, física, química e matemática, o resultado é pura tecnologia. Essa é a lógica usada pelos estudantes Bruno de Oliveira Silva e Felipe Gabriel Oliveira Dos Santos, da Escola Estadual Fernando Corrêa da Costa, da cidade de Rio Brilhante, em Mato Grosso do Sul.
Este foi o primeiro ano em que a dupla participou da Mostra Brasileira de Foguetes, embora a escola onde estudam marque presença desde 2018, e vem se mantendo na colocação como campeã desde então. “O professor Cléber Souza, da matéria de Física, nos acompanhou desde o início do ano e assim conseguimos nos classificar para a fase seguinte. Por conta do nosso interesse pelas ciências exatas, eu e meu amigo, decidimos embarcar nesse projeto”, explica Bruno.
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Recentemente, a dupla participou da 16° edição, realizada no Rio de Janeiro. O evento conta com a participação de pessoas de várias regiões do Brasil e consiste na avaliação do projeto dos alunos, como: segurança e mecanismos da base, projeto do foguete (aletas, coifa, aerodinâmica, centro de massa), combustíveis, equipamentos de proteção individual (EPIs) e apresentação da equipe.
Ainda de acordo com Bruno, participar do Clube de Desbravadores foi um diferencial. “Graças ao conhecimento que adquiri com as especialidades, principalmente a de astronomia, tivemos uma grande vantagem comparado aos outros competidores”, afirma.
Para Felipe, o evento foi uma oportunidade de expandir suas fronteiras de conhecimento e amizades. “Foi uma experiência incrível. Assistimos palestras, trocamos ideias com outras equipes, aprendemos mais com grandes mentes da física e astronomia, além de ter a oportunidade de conhecer novos lugares. Pretendemos voltar lá ano que vem e fazer ainda melhor”, ressalta.
Classificação
A MOBFOG anunciou que não há colocação de premiação entre 1°, 2° ou 3° colocado na competição de foguetes. O método de premiação classifica as 55 equipes que participaram com os prêmios de Menção Honrosa, Vice-campeões e Campeões. A dupla ficou na classificação de Campeões, a mais alta entre as três.
“Creio ser muito importante a divulgação deste feito, para que haja mais interesse neste campo da ciência, além de animar outros desbravadores e jovens adventistas a participarem desse tipo de programação, para que de alguma forma, consigamos pregar de Jesus aos outros”, declara Bruno.
Aprendizado prático
Mais do que um encontro em que os alunos planejam e constroem foguetes, e apresentado ao lado de estudantes de mais de 6 mil escolas de todo o Brasil inscritos na iniciativa, os professores enxergam as atividades desenvolvidas por meio da MOBFOG como uma oportunidade para facilitar e aprimorar o aprendizado em sala de aula. A MOBFOG permite aos estudantes a aplicação, na prática, daquilo que recebem como embasamento teórico por meio das disciplinas curriculares.
Veja a matéria que foi divulgada no jornal MS 1: