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Desde 1999, mulher cozinha e doa marmitas para moradores de rua

A distribuição dos alimentos é feita cinco dias por semana em Itabuna, na Bahia


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Há quase 22 anos, Edleuza cozinha e distribui alimentos para moradores de rua e famílias carentes de Itabuna. (Foto: reprodução)

Quase 22 anos cozinhando. Esse é o tempo de serviço de Edleuza Matos, que mora em Itabuna, sul da Bahia. Mas essa atividade não é a sua profissão e nem é remunerada de alguma forma por isso. Voluntariamente, ela cozinha e distribui alimentos para moradores de rua e famílias carentes da cidade desde 1999.

Durante muitos anos, a distribuição de sopa e mingau foi feita às quartas e quintas-feiras, ininterruptamente, mas com o início da pandemia houve necessidade de intensificar este trabalho. Segundo a própria Edleuza, a demanda triplicou.

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Atualmente, a entrega passou a ser feita cinco dias por semana. Lanches e água são distribuídos de segunda a quinta, a partir das 17h30. Aos domingos, ela e sua equipe servem almoço em diversos pontos da cidade.

Veja fotos da iniciativa:

O projeto liderado por Edleuza faz parte das atividades da Igreja Adventista do Sétimo Dia, através da Ação Solidária Adventista (ASA), e é apoiado por doadores fixos e esporádicos. Por vários anos, ela utilizou a estrutura da própria igreja para preparar as refeições. Com a chegada da pandemia, optou por preparar os alimentos em sua própria casa, com apenas mais três pessoas, inclusive seu marido, que sempre a acompanhou neste trabalho.

Além da distribuição de lanches e almoços, Edleuza e sua equipe realizam a arrecadação e entrega de roupas, kits de higiene, máscaras e cestas básicas. Atualmente, 100 famílias são beneficiadas todo mês com esses donativos. Quando identificadas, outras necessidades também são atendidas pela equipe, como, por exemplo, enxoval para bebês e materiais para reforma de casas. Quando perguntada sobre o que esse trabalho significa para ela, respondeu:

“Cozinhar pra mim é uma arte, é uma maneira de declarar o meu amor pelas pessoas. Deus pede que a gente faça isso.”

A história também foi compartilhada pela imprensa local.

A história de Edleuza foi mostrada em reportagem na afiliada da Rede Globo. Veja:

Relembre também a iniciativa nesta reportagem de 2018: