Rapaz conhece Igreja através de revista e reencontra colportor após 22 anos
Lauro Oliveira não imagina que um periódico entregue por ele mudaria a vida de uma criança.
Santa Cruz do Sul, RS... [ASN] Alex Hans da Silva, de 31 anos, viveu a sua infância em Candelária, interior do Rio Grande do Sul. Certo dia, ele recebeu em sua casa a visita de um senhor “vendedor” de livros que lhe ofereceu a assinatura de uma revista infantil. Silva gostou muito do material, mas infelizmente seus pais não puderam comprar, pois na época não tinham condições.
Vendo a tristeza de Alex, aquele senhor lhe deu então uma revista de presente. “Ele falou que era uma revista muito importante para meu crescimento e que eu iria gostar! Meus pais ficaram muito gratos e eu fiquei muito feliz”, completa. Depois disso, aquele senhor se despediu e foi embora. Ele e seus irmãos gostaram muito do material, tanto que leram e releram inúmeras vezes.
Desde este episódio, 22 anos se passaram. Silva tornou-se um professor de contabilidade e pai de três filhos. Certa manhã, enquanto trabalhava em seu escritório, recebeu a visita de um rapaz “vendedor” de livros. “Ele me apresentou uma revista que tinha o mesmo nome daquela que eu recebi quando tinha 9 anos! Não pensei duas vezes e já fiz uma assinatura para meus filhos. Eles ficaram maravilhados”, conta.
Através da assinatura da revista Nosso Amiguinho, ele teve contato com a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Passou a frequentar o templo de Rincão dos Cabrais, onde foi batizado no último ano.
Recentemente, em um sábado pela manhã, a pequena igreja que ele frequenta recebeu a visita de um casal que ajudou nos momentos da Escola Sabatina. “Ouvindo aquele senhor falar, me pareceu alguém familiar! Observei seus gestos, suas explicações, e me veio à lembrança o mesmo senhor que havia visitado a minha família quando eu tinha 9 anos”, sublinha.
Para tirar a dúvida, Alex perguntou aos irmãos quem era aquele senhor e ficou surpreso ao saber que realmente aquele era um colportor que serve a Igreja Adventista desde a década de 80, visitando lares na cidade de Santa Cruz e região. “Esperei o término da Escola Sabatina e então fui à frente e contei que foi através de uma revista, doada aos meus 9 anos de idade, que aprendi sobre Jesus. Falei que o doador da revista estava presente naquele momento na igreja”, relembra.
Lá da frente, Silva viu a expressão de alegria daquele colportor, que se chama Lauro de Oliveira. Ambos ficaram felizes ao reencontrar-se e ver como Deus guia trajetória da vida de seus filhos. “A colportagem é uma obra maravilhosa e eu sabia que Deus sempre nos usa para sua missão, mas não imaginava que veria ainda nesta terra resultados como este. Foi algo fantástico! Eu não sabia, mas este rapaz não tinha esquecido daquela breve visita”, pontua Oliveira.
Hoje, após seus 30 anos de trabalho, Oliveira já é um colportor aposentado mas ainda continua trabalhando na região onde mora por amor ao serviço de Deus. [Equipe ASN, Andréia Silva]