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Ações solidárias são diferencial de Pequeno Grupo no RS

Voluntários se reúnem semanalmente para arrecadar alimentos para que sejam doados para famílias carentes


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João da Silva Pacheco (centro), acompanhado da esposa, entrega alimentos em Viamão, no Rio Grande do Sul

Porto Alegre, RS... [ASN] É em Viamão, região metropolitana de Porto Alegre, que acontecem os encontros do Mão Amiga. Esse é o nome de uma unidade de ação da Escola Sabatina da igreja adventista central da cidade, com a liderança do professor João da Silva Pacheco. Essa união começou em 2014 após muitas orações dele. A resposta chegou em uma capacitação da Associação Sul-rio-grandense (ASR), uma das sedes administrativas da Igreja Adventista, e em seguida, o templo local dividiu as classes de Escola Sabatina, e a de número dois ficou a cargo de Pacheco e foi denominada Mão Amiga.

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No mesmo ano, os integrantes desta unidade de ação, que se encontram no sábado pela manhã, começaram a se reunir também durante a semana em um Pequeno Grupo. Foi em uma dessas reuniões que surgiu a ideia de entregar refeições aos necessitados em regiões carentes da cidade.

Integrantes durante a coleta de doações no supermercado

Depois dessa ação pontual, o foco em doar alimentos permaneceu entre eles. Tanto é que a rotina sabática do Mão Amiga após a Escola Sabatina e o culto continua pela tarde, em frente a alguns supermercados de Viamão, para a arrecadação de alimentos. “Abordamos as pessoas, distribuímos livros, folhetos e aproveitamos para pedir doações. Isso começou em 2015 com mais de 700kg de alimentos recebidos e entregues na igreja para o Mutirão de Natal. Já no ano passado, esse número pulou para mais de duas toneladas”, comemora o professor João Pacheco.

Todos os alimentos recolhidos são entregues para a direção da Ação Solidária Adventista (ASA) local, que fica responsável por guardar os mantimentos para o Mutirão de Natal. Porém, os participantes do Pequeno Grupo são enfáticos em afirmar que há doações pontuais ao longo do ano conforme a necessidade de irmãos ou conhecidos. A frase repetida nessa hora é: “A necessidade não espera. Doamos no momento em que for preciso.”

"Esperamos que nossas atividades em Cristo sirvam de incentivo para que haja mais interação entre os próprios membros da nossa congregação e entre a igreja e a comunidade”, sonha Pacheco.

É com satisfação que o pastor Rafael Stelle, líder do distrito de Viamão, descreve essas ações. “Eles estão sempre juntos e cada vez mais estruturados, e esse exemplo faz com que outras unidades de ação também comecem os trabalhos, mudando a visão do necessário para o essencial. A maior luta é tirar o pensamento do evento pelo evento e colocar a ideia de atitudes missionais com intencionalidade. E, nesse sentido, o Mão Amiga tem feito um bom trabalho”, afirma Stelle. [Equipe ASN, Eduardo Teixeira]