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Projetos missionários de curto a longo prazo são lançados no campori Fortes

Projetos missionários de curto a longo prazo são lançados no campori Fortes

Missão Calebe, Um Ano em Missão e missões transculturais pelo Serviço Voluntário Adventista foram apresentados.


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Horas depois dos jovens adventistas do Sul do Brasil terem encerrado a mega Feira Vida e Saúde no calçadão da rua XV de novembro, voltaram ao Expo Renault Barigui para a terceira noite de programação. Como a tônica do dia era a missão de levar boas notícias a qualquer lugar do mundo, projetos que estimulam o envolvimento nesta área foram lançados e apresentados ao público. Para reforçar ainda ainda mais o clima, os participantes foram orientados a irem trajados com vestimentas de diversas nacionalidades, o que foi chamado de Festa das Nações.

Na primeira parte, a Missão Calebe 2019 foi apresentada por meio de um testemunho de uma jovem de Taquara que acabou sendo influenciada por amigos no envolvimento com a igreja e com a missão. O vídeo promocional da Missão Calebe para 2018, inclusive, a motivou, fazendo com que tivesse vontade de participar das ações. Na ocasião, ela pôde agradecer a Amanda Apolinário, uma das pessoas que aparecem no promocional.

A sequência contou com testemunhos de jovens que participaram do projeto Um Ano em Missão, outra iniciativa que promove a evangelização de centros urbanos, com possibilidade de participar dentro das regiões do Brasil ou em algum dos oito países sul-americanos.

Poucos dias antes de integrar a equipe que participaria deste projeto, a jovem Stephany Gonçalves, de Pontal (PR), recebeu uma notícia que abalaria de maneira intensa toda a estrutura de sua vida: o falecimento de seu pai. Apesar de tudo, a jovem não desistiu de realizar o sonho missionário e hoje encara como a melhor decisão feita na época.

“Ela [a missão] me transformou. Eu sofro de transtorno de ansiedade e com o falecimento do meu pai, isso piorou ainda mais, mas na missão, eu encontrei a saída. Encontrei Jesus na minha vida e ele mostrou que mesmo com a perda, eu tenho esperança e eu posso levá-la a outras pessoas também”, declara.

Na sequência, testemunhos curtos de gente que está envolvida em missões transculturais ao redor do mundo foram exibidos. Em seguida, cinco jovens do auditório foram apresentados ao público como aqueles que farão voluntariado nos cinco continentes do planeta. A ação é fruto de uma parceria entre a sede da Igreja Adventista do Sétimo Dia para o Sul do Brasil (USB) e o Serviço Voluntário Adventista.

Quem frequenta templos adventistas tem o costume de ouvir, em determinado momento dos cultos sabáticos, o Informativo Mundial das Missões – conhecido como carta missionária. Os relatos do material contam histórias de pessoas que estão atuando como missionárias em outros lugares. Conforme o pastor Charles Rampanelli, coordenador do Serviço Voluntário Adventista no Sul do Brasil, essa é a hora dos jovens escreverem suas próprias histórias.

“A gente cresceu ouvindo esses relatos, mas os jovens do Sul tem que tomar uma decisão de ser a história de transformação deste mundo. Você pode ir ao redor do mundo e ser um instrumento nas mãos de Deus para salvação de gente que nunca ouviu falar de Jesus”, declara.

Entre os escolhidos para as missões transculturais, está a Josiele Azevedo, professora de música no Instituto Adventista Cruzeiro do Sul (IACS). Por meio da sua formação, ela dará aulas sobre o assunto a crianças que estudam em uma escola das Ilhas Marshall, na Oceania.

“Fiquei sabendo sobre o Serviço Voluntário Adventista em um campori de desbravadores. Sempre tive vontade de ser missionária. Tem um curso online para quem quer ser um voluntário. A gente tem que ler o livro Passaporte Para a Vida. Para cada dois ou três capítulos, tem alguns trabalhos e também uma discussão com outras pessoas que participam”, lembra.

Sobre o desafio de ter que lidar com a língua inglesa, um dos idiomas falados nas Ilhas Marshall, afirma estar preparada. “Fiz o que pude, como cursos, intercâmbio, mas na hora, sempre é um desafio. Mesmo assim, sei que Deus ajuda. Eu espero que possa fazer diferença na vida daquelas crianças, até porque eu amo trabalhar com essa faixa etária. É um período onde você pode definir muitas coisas para o futuro. Deus tem um cuidado bem especial com elas e eu quero poder demonstrar esse mesmo cuidado na prática”, deseja.

A programação segue com transmissão ao vivo, na íntegra, por meio da página oficial do evento no Facebook, assim como na página Adventistas Sul. As principais fotos e vídeos vinculados ao evento também tem sido publicados nestes canais e no perfil do Instagram @FortesUSB.