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Sem quimioterapia, homem é curado de câncer após mudança na alimentação e orações

Bem-estar começou após série de 40 dias de meditação. Mudanças melhoraram até clima familiar


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Rodney acompanhado do casal de filhos e esposa [Foto: Wallcley Rêner]

Rodney acompanhado do casal de filhos e esposa [Foto: Wallcley Rêner]

São Paulo, SP… [ASN] São várias as lembranças que passam pela mente de Rodney Silva enquanto escuta o suave som ambiente dos instrumentos de corda. Sentado no banco da igreja, ao lado dos dois filhos e da esposa, sentimentos passados vem a mente.

A depressão e a tristeza de uma doença em fase avançada, o descontentamento quanto ao papel de pai de família e o milagre que fez sua vida mudar no último ano, o tomam em reflexão e gratidão.

Em 2014, poucos dias após seu batismo na Igreja Adventista do Sétimo Dia, o ex-empresário é informado de um câncer em seu sistema linfático. No momento, era mais um obstáculo para Rodney, que recém se recuperava de um período depressivo após a falência de seu empreendimento.

Segundo Silva, os próprios familiares apontavam a doença como castigo por escolher pelo batismo. Porém, os membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia do Belém realizaram 40 dias, na primeira edição do projeto “Pais de Joelhos, Filho de Pé”, de oração intercessora pela cura de Rodney.  “Eles me ensinaram o que é ser um Cristão, me deram carinho, amor e ajuda financeira no momento que mais precisava”, conta.

 

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Cura para o corpo e para a família

Apesar de receber constantemente as orações, ele ressalta que foi preciso esforço. Ao escolher não fazer tratamento com radioterapia e quimioterapia, optou pelos métodos naturais, que tem como base uma alimentação saudável e os Oito Remédios da Natureza.

Durante os dias que estenderam o projeto, ele ainda afirma que as mudanças aconteceram também na família. “Quando eu percebi, meus filhos estavam indo mal na escola, minha esposa estava desanimada. Quando eu caí, a minha família toda caiu. Eu percebi que eu tenho que estar em comunhão com Deus, em paz, para que eu traga paz para minha família”, lembra.

No total, foram 83 dias com meditações diárias e orações no projeto “Pais de Joelhos, Filho de Pé”. De acordo com Rodney, a sensação física de cura do câncer ocorreu no final do projeto, apesar do resultado dos exames constatarem a cura semanas depois.

“Hoje eu estou revivendo algo incrível, depois de um ano e meio, os mesmos quarenta dias com Deus. Esses quarenta dias trouxeram salvação para mim e para a minha família”, relata.

 

Projeto: Pais de Joelhos, Filhos de Pé

Rodney e a família participaram do projeto pela segunda vez, que teve seu término na última sexta-feira, 16 de setembro. Neste ano, ao final dos 40 dias de meditação, foi organizado uma Santa Ceia com as famílias que participaram.

As famílias receberam uma breve palestra e foram chamadas para fazer a Cerimônia de Lava Pés. Na parte superior no prédio, um ambiente à luz de velas, com três tendas, foi montado para que cada família ouvisse as palavras de um dos três últimos pastores que passaram pela IASD Belém.

Ambos estavam com vestes sacerdotais simbolizando o cuidado e intercessão dos pastores pelos que entraram na tenda, simbolismo observado nos livros do Antigo Testamento da Bíblia. O termino do culto se dava com o consumo do pão e do suco de uva, de forma que o momento fosse único para cada grupo familiar.

O pastor que orienta da Igreja Adventista do Belém, Fabiano Sartoratto, explica que o objetivo do projeto é fortalecer as famílias, tanto na parte espiritual quanto no relacionamento dos integrantes.

  

 

Durante os 40 dias

A união de vários departamentos fez com que a logística do programa tomasse forma. Os textos das meditações matinais foram extraídos do livro O Lar Adventista, escrito por Ellen G. White. “Foram 40 pessoas envolvidas que escreveram as meditações”, argumenta o pastor.

Diariamente, um voluntário ficou responsável por encaminhar as meditações para o grupo de Whatsapp montado especificamente para o projeto. Quem recebeu era instigado a refletir durante o dia no tema do texto ou realizar um culto familiar.

De acordo ainda com Sartoratto, as mensagens foram compartilhadas até o momento que “não se pode mais mensurar a quantidade de pessoas alcançadas”. Quando a conta parou, já haviam mais de mil usuários do aplicativo a receber o conteúdo diariamente.

“Isso fez a diferença, os filhos passaram a respeitar mais os pais e os pais começaram a se preocupar mais com a vida espiritual dos filhos”, afirma [Equipe ASN, Michelle Martins]