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Encontro de universitários promove debate criacionista

Encontro de universitários promove debate criacionista

Dezenas de estudantes assistiram palestras com especialistas do Instituto Adventista Paranaense.


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O doutor Márcio Freiberg falou sobre origem dos dinossauros e evidências que comprovam o criacionismo. Foto: Douglas Pessoa

O doutor Márcio Freiberg falou sobre origem dos dinossauros e evidências que comprovam o criacionismo.
Foto: Douglas Pessoa

Santa Maria, RS... [ASN] “O Autor da Minha Existência”. Esse foi o tema do maior evento da Igreja Adventista do Sétimo Dia no noroeste do RS direcionado para jovens e estudantes universitários. O encontro foi realizado no auditório de um hotel, em Santa Maria, e se estendeu pela manhã e tarde do último sábado, 28. Ao todo mais de 200 pessoas assistiram palestras e debates sobre a temática do criacionismo e do conflito acadêmico que envolve as duas maiores teorias sobre a origem da vida e manutenção do universo.

Para fomentar ainda mais o debate foram convidados os professores Márcio Fraiberg e Evandro Lombardi, ambos do Instituto Adventista Paranaense (IAP). Eles apresentaram palestras com dados e informações que mostram a lógica apresentara pela teoria criacionista em contraponto às doutrinas evolucionistas que são amplamente difundidas do meio acadêmico ocidental. Em uma das palestras, por exemplo, o professor Fraiberg, que também é doutor em Educação e especialista em pré-história e engenharia genética, mostrou como ideias majoritariamente aceitas sobre o comportamento dos dinossauros podem ser refutadas, e como a grande mídia dá um destaque amplamente maior para os teóricos darwinistas. “Achados arqueológicos comprovam que o conhecido Tiranossauro não era o imenso predador que o cinema de Hollywood sempre mostrou. Ou seja, se pequenos conceitos como comportamento de animais antigos podem ser refutados, inúmeras ideias evolucionistas caem quando são postas a prova”, exemplifica.

Para os dois professores o meio científico e acadêmico, no entanto, tem se tornado mais aberto ao debate entre estudiosos de visão cristã. “O fato é que você, cristão, quando se insere no meio universitário há uma certa dificuldade em argumentar eles (os evolucionistas). Mas a partir do momento em que você vai se titulando, estudando a fundo, participando das pesquisas e debates promovidos por sua instituição e fazendo parte do meio, você consegue ter bons avanços, mesmo em meio ao preconceito”, defende Lombardi.

Para Fraiberg o preconceito está presente apenas em um pequeno grupo de estudiosos darwinistas mais conservadores. “Esse tipo de preconceito é presente na pequena parcela de cientistas com a

Estudantes de dezenas cidades gaúchas acompanharam o encontro.

Estudantes de dezenas cidades gaúchas acompanharam o encontro.

mente mais fechada com o evolucionismo, alguns inclusive inibem palestras, convites e debates que envolvam criacionistas. Mas de modo geral eu acredito piamente que a academia é muito receptiva com estudiosos cristãos que são profissionais dedicados”, argumenta. Segundo ele também é possível que esse preconceito ocorra devido a alguns erros cometidos pelos próprios criacionistas. “O problema talvez seja o próprio criacionista que não se adequa as condições que a academia exige. Não dá para emburrar nosso conceito à força. Primeiro eu preciso me credenciar, me tornar um pesquisador, e a partir desse momento serei ouvido através da minha pesquisa”, pontua.

Ao todo os professores apresentaram quatro palestras. Enquanto o doutor Fraiberg mostrou a visão criacionista sobre a existência dos dinossauros e evidências na natureza que comprovam a teoria cristã, o professor Lombardi falou sobre comprovações científicas do dilúvio e os questionamentos feitos sobre a datação por Carbono 14, um isótopo radioativo amplamente usado por arqueólogos, paleontólogos e historiadores para definir a data de existência de determinado resíduo fóssil.

As palestras foram bem avaliadas pelos presentes. O estudante Rossalles Freitas, de Santo Ângelo, participou de todo o programa e elogiou a temática abordada. “A realização de encontros como esse tem uma grande importância pois nos dá mais embasamento para sustentar mais a fé naquilo que acreditamos”, defende. Freitas também acredita que o encontro ajuda a solucionar questionamentos que são comuns a todos eles. “Quando participamos de encontros como esse é possível perceber que todos passamos pelas mesmas dificuldades no meio acadêmico, e que muitas das minhas dúvidas e questionamentos são idênticas as de outros estudantes”, cita.

Os dois professores também apontam a importância da realização de encontros com esses debates. “Nosso jovem precisa de congressos como esse para dizer o que ele sente e pensa, pois, a maior parte das universidades não vê necessidade de debates como esse”, afirma o doutor Fraiberg. Já o professor Lombardi acredita que o estudo do criacionismo ajuda a fortalecer a fé do estudante. “Criacionismo é uma questão de fé. Logo, ao estuda-lo, a minha própria fé se fortalece”, pontua. [Equipe ASN, Douglas Pessoa]

Veja mais imagens do Encontro Criacionista de Universitários.