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Cumprindo medidas de segurança, Igrejas Adventistas reabrem e recebem fiéis em Goiás

Pastor de Águas Lindas nunca havia ficado tanto tempo sem congregar


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Na recepção da igreja, uma pessoa ficou responsável por medir a temperatura dos fiéis, além de ser disponibilizado álcool em gel para higiene das mãos e produtos de higiene para os sapatos. (Foto: reprodução)

As Igrejas Adventistas do Planalto Central localizadas no Estado de Goiás, em consonância com o decreto que permite a reabertura dos templos, voltaram a abrir suas portas no último sábado (2), após pouco mais de um mês sem reuniões devido às medidas de isolamento social exigidas pelo governo para o combate à pandemia da COVID-19.

As igrejas receberam apenas 30% da quantidade de membros que normalmente frequentavam os templos. Eles foram organizados nos assentos nos locais indicados para que cada um ficasse à distância de dois metros dos demais participantes dos cultos.

Todos utilizaram máscaras e o contato físico na entrada e saída dos cultos não foi permitido. Na recepção da igreja, uma pessoa ficou responsável por medir a temperatura dos fiéis, além de ser disponibilizado álcool em gel para higiene das mãos e produtos de higiene para os sapatos. Essas e outras medidas servem para evitar a contaminação pelo vírus.

Momentos de comunhão, adoração a Deus, louvor e muita alegria fizeram parte do retorno gradual das atividades.

O pastor da Igreja Adventista de Águas Lindas de Goiás, Angel Resende, é responsável por oito igrejas, sendo que todas elas reabriram na última semana. O líder explica que antes da reabertura foram realizados treinamentos e muitos ajustes nos templos, com o objetivo de seguir todas as orientações do governo e garantir a segurança de todos. “Com toda cautela necessária, nossa irmandade esteve empenhada ao máximo na organização da reabertura. Não tivemos nenhuma dificuldade. Foi tudo muito tranquilo e tivemos um retorno feliz”, explana o pastor.

O professor Cristiano Viera é um dos membros que estiveram presentes no culto do último sábado. Para ele foi uma satisfação reencontrar os irmãos e amigos de congregação. “É uma pena que nem todos puderam estar presentes, por estarem no grupo de risco. Tivemos um culto, ainda que de pouca duração, muito abençoado e com um sermão bem propício para o momento que enfrentamos”, pontua.

Já o servidor público Joel dos Santos estava com saudades de cultuar na igreja e realizar suas atividades junto à congregação. Ele relata estar com um sentimento de gratidão por tudo o que Deus faz por ele. O servidor público também entende as medidas que a igreja teve que adotar para garantir a segurança dos membros. “Essas restrições tiraram um pouco da parte do contato humano que tínhamos, que seriam o aperto de mãos e abraços dos irmãos e as conversas em grupo. Mas sabemos que todas estas medidas são para o bem da saúde de todos", enfatiza.

O pastor Angel Resende é Adventista desde pequeno e nunca tinha ficado tanto tempo sem congregar. “Voltar para igreja é uma coisa boa, porque parece que as coisas voltam a ter um sabor que já não tinham. Às vezes a gente se acostuma e vira rotina. Então voltar foi muito bom, prazeroso, se comunicar com a igreja, ver a necessidade dos irmãos de estar naquele lugar, de ouvir a mensagem. Foi uma bênção”, comemora Resende.