Participantes estavam atentos às palestras e oficinas que ocorreram ao longo do programa. [Foto:Paulo Araújo]

A juventude é uma fase de transformações, alegrias e também de riscos. Ao mesmo tempo que os pré-adolescentes estão aprendendo a tomar decisões que ditam o futuro, também se percebe que aumenta a influência de pessoas que convivem com eles. Pensando nisso, no dia 19 de outubro foi produzido um programa especialmente para juvenis e seus responsáveis, pais e mães.

O evento que aconteceu na Igreja Adventista Central de Campos, teve como principal foco o culto familiar. Robinson Amorim, é carioca, mas reside em Curitiba, ele trabalha com juvenis e adolescentes há muitos anos, e como orador do congresso, enfatizou a importância da comunhão matinal da família e deu dicas que ajudaram a potencializar o culto familiar.

Além disso, apresentou sete formas de fazer culto, um para cada dia da semana, fazendo com que dessa forma, o momento seja descontraído e reverente, elevando a família a Deus através de meditações, músicas, e brincadeiras bíblicas. Não descartou também a importância dos momentos de estudos individuais, e do casal. “Os adolescentes tendem a se afastar um pouco dos pais, então a intenção do evento foi promover uma aproximação para que isso gere resultados no futuro” comenta.

Segundo palestrantes, o apoio dos pais nessa fase da vida [pré-adolescência] é essencial para formar um pilar de sabedoria e amor. [Foto:Paulo Araújo]

Zélia Rosário ajuda no departamento infantil da igreja de Macaé, para ela, o que fica é o aprendizado de que “as crianças e os seus pais podem promover cultos familiares leves, agradáveis e sem rigidez, contando principalmente com a alegria dos que amam a Deus”, explica.

Entre as propostas de cultos diferenciados por dia, estava a de promover um culto com jogos bíblicos, outro com aulas de língua estrangeira, e outros com temas musicais, cultos de oração, cultos de histórias e de corridas bíblicas.

Durante o período da tarde, as trezentas e cinquenta pessoas presentes colocaram em prática o que tinham aprendido através de brincadeiras bíblicas. Mesmo sem premiação, todos se esforçaram ativamente, e a ideia era justamente esta, que os participantes compreendessem que a maior premiação é poder desfrutar destes momentos espirituais em família.

“Eu fiquei muito feliz com o resultado e vamos repetir em outras regiões”, conta Raquel Souza, coordenadora do Ministério da Criança e do Adolescente para a Região Fluminense do Rio de Janeiro. “Ver a alegria deles não tem preço, e, acho que para os pais também foi muito proveitoso. Eles criaram mais vínculos com os filhos e entenderam a necessidade de investirem na vida espiritual das crianças. Assim, quando eles chegarem na adolescência, muitos problemas serão minimizados”, conclui.

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