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Com foco na família, evento treina mais de 100 líderes de aventureiros no MS

Com foco na família, evento treina mais de 100 líderes de aventureiros no MS

Com uma missão muito especial, o clube de aventureiros nasceu e se mantém: levar esperança às famílias da sociedade através do trabalho com as crianças.


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Campo Grande, MS...[ASN] Cuidar de um setor que investe diretamente no futuro, tanto da igreja, quanto da sociedade. Essa é a principal missão do clube de aventureiros da Igreja Adventista, que cuida de crianças com idade entre 6 e 9 anos.

No Mato Grosso do Sul hoje existem 1.629 crianças divididas entre 66 clubes de aventureiros. Eles estão sob os cuidados de líderes e diretores que juntos, somam forças em um trabalho voluntário para dar suporte a esses pequenos cidadãos.

Líderes acompanham palestra sobre planejamento das atividades do clube para o ano.

Líderes desenvolvem atividades para aprimorar desenvolvimento do clube ao longo do ano.

As reuniões acontecem geralmente aos domingos e incluem atividades como: passeios ecológicos, lições sobre obediência a Deus e aos pais, a inserção de princípios e valores morais e éticos, além de atividades referentes ao crescimento dentro do clube, que dão a eles incentivo para preencher requisitos. “Estou há um ano à frente do clube de aventureiros da igreja do bairro Amambaí, e percebo que fazer parte de algo como o clube, nos mostra que somos capazes de ajudar essas crianças, de levar um pouco de esperança aos lares deles. Há pouco tempo um aventureiro de seis anos me pediu para orar com ele, orar por sua mãe que estava enfrentando problemas com drogas. Isso só me confirmou como Deus pode nos usar para amenizar a dor desses pequenos, que muitas vezes, mesmo com a pouca idade já têm vivência de gente grande”, conta a diretora do clube Duquinho, Dione Fernandes.

Pensando em treinar a liderança desses clubes e ajudá-los a planejar o ano de atividades, aconteceu no último final de semana, em Campo Grande, o IV Aventurismo, um evento voltado para líderes e diretores de clubes no Estado. “O foco principal é dar instrumentos, ferramentas de trabalho para esses líderes, para eles terem maior qualidade no desenvolvimento do trabalho deles. Percebi que como as atividades foram muito teóricas, mas também práticas, os líderes tiveram nesse final de semana um aproveitamento excelente. O clube de aventureiros não é uma creche, ele tem um objetivo maior que é aproximar os pais dos filhos e possibilitar a eles uma melhor convivência, visando também o desenvolvimento espiritual da família como um todo”, explica o líder dos aventureiros para todo o Mato Grosso do Sul, pastor Rafael Candelório.

109 líderes de aventureiros, após um final de semana de reciclagem e treinamento, prontos para dar início ao ano de atividades com seus respectivos clubes.

109 líderes de aventureiros, após um final de semana de reciclagem e treinamento, prontos para dar início ao ano de atividades com seus respectivos clubes.

No total, 109 líderes de aventureiros participaram da programação que durou três dias e aconteceu em uma chácara a 20 quilômetros da capital. Por lá, os líderes tiveram a oportunidade de por em prática diversas atividades do clube, entre elas, atividades que incluem o conhecimento da natureza, como provas de geologia e conhecimento sobre a profissão de geólogo e suas áreas de atuação.

Missão

Com uma missão muito especial, o clube de aventureiros nasceu e se mantém: levar esperança às famílias da sociedade através do trabalho com as crianças. “Precisamos cada vez mais de líderes comprometidos com o nosso ideal e nesse evento apresentamos um novo foco, cujo objetivo é investir 120 novos líderes de aventureiros até 2017. Isso porque, o clube é a porta de entrada para as famílias não adventistas, para que elas conheçam nossos princípios e nossa ideologia cristã. Muitos pais vêm trazer os filhos aos clubes e acabam conhecendo nossa mensagem, gostam, pedem estudo bíblico e, muitos deles, batizam-se e acabam também integrando o time de líderes, somando com o nosso clube. Essa é a nossa missão”, conclui Márcia Knapik, coordenadora estadual de aventureiros há cinco anos no Mato Grosso do Sul. [Equipe ASN, Rebeca Silvestrin].

Fotos: Deivison Pedrê