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Ministério das Possibilidades realiza chá de apoio a mães atípicas

Ministério das Possibilidades realiza chá de apoio a mães atípicas

Chá Entre Amigas para mães com filhos com transtornos, deficiências ou síndromes é uma iniciativa do novo ministério da Igreja Adventista


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O médico dá o diagnóstico. As crianças continuam a vida, já que o diagnóstico é apenas o resultado da sua realidade. Mas para as mães, o mundo fica diferente. Seu amado filho tem um transtorno, ou uma deficiência, ou uma síndrome. Para muitas dessas mães, são dias de choro e questionamento. “Por que com meu filho?”, “Onde está Deus agora?”. A resposta é que Deus está do lado de cada família e, pensando nisso, a Igreja Adventista criou o Ministério das Possibilidades.

Esse departamento serve como uma rede de apoio para pessoas, ou suas famílias, com TDAH, TEA, AH/SD, bipolaridade, síndromes, entre outros diagnósticos. Neste domingo, por exemplo, esse ministério da região centro sul de Santa Catarina (Associação Catarinense – AC) realizou um Chá Entre Amigas para as mães que precisam desse apoio. Foram 18 mães, chamadas de atípicas, presentes no evento. “O maior objetivo foi para que as mães se lembrassem o quanto são amadas por Deus e que elas têm dentro da nossa igreja uma rede de apoio composta por pessoas que conhecem de perto a realidade e rotina delas”, explica Tati Fernandes, organizadora do evento.

O chá, realizado em Palhoça, teve o apoio do Ministério da Mulher e da AFAM e reuniu mães das próprias igrejas adventistas. “Agora, com esse primeiro passo, é possível realizar programações para as pessoas de fora. Primeiro nos alicerçamos para depois transmitir esse apoio para a comunidade”, explica o pastor Diógenes Mariano, líder do Ministério das Possibilidades – AC. Ao final, foi lançado o desafio das mães participarem da jornada espiritual de 40 dias “Guardiãs do Lar”.

Tati, que tem seu filho com TEA AH/SD, resume como foi o evento: “Foi uma oportunidade incrível onde nós nos conhecemos melhor, nos alegramos juntas, choramos juntas, pois percebemos durante o chá o quanto todas nós precisávamos desse momento nosso pra compartilhar nossas vivências”.