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Ciclismo e internet se tornam ferramentas evangelísticas para casal de SC

Ciclismo e internet se tornam ferramentas evangelísticas para casal de SC

Luis e Grazielle enviaram estudos bíblicos, feitos especialmente para ciclistas, para todo Brasil.


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A família compartilhou sua história no Concílio Anual da União Sul Brasileira

Por Jéssica Guidolin

Luis e Grazielle Arias descobriram a paixão por ciclismo há aproximadamente quatro anos. De lá para cá, entre uma pedalada e outra com um grupo de amigos, o casal de Palhoça (SC) falava de suas crenças de maneira informal. A amizade se fortaleceu e o grupo de ciclistas por hobby passou a se reunir uma vez por semana para trocar ideias, comer alguma coisa e estar juntos. “A gente acabou tendo várias oportunidades de testemunhar. Mas não só isso, e sim conversar com base nos princípios que a gente acredita”, comenta Luis.

Durante uma programação online realizada pela Igreja Adventista no Sul do Brasil, Grazielle e Luis tomaram conhecimento do novo estudo bíblico, lançado pelo departamento de Evangelismo, feito especialmente para públicos específicos. Um dos materiais era voltado para ciclistas.

Em uma igreja local conseguiram os estudos, mas em quantidade muito pequena. Foi quando Grazielle teve a ideia de divulgar o material nas redes sociais, em um grupo de ciclistas, com mais de 70 mil participantes.

Com uma foto tirada da capa e uma pequena legenda, a microempresária não imaginou que teria respostas tão rápidas. “Começou a pipocar. Respondíamos um por um. Ficamos de sábado até terça-feira respondendo. Tínhamos mais de 200 pedidos e enviamos mais de 300 estudos para praticamente todos os estados do Brasil”, relembra

Grazielle postou o material num grupo de ciclistas com mais de 70 mil participantes.

a ciclista, que com a grande demanda, entrou em contato com a União Sul Brasileira e pediu mais exemplares.

Luis comenta que quando as pessoas retornavam informando que haviam recebido o estudo, outras começaram a solicitar. Pois até então ainda havia uma desconfiança se não era golpe, uma vez que o material era gratuito. Eles disponibilizaram também o link do material em formato digital. Com essa nova demanda, o casal perdeu as contas de quantos estudos enviou. “E isso foi em um grupo só. Ainda tem muitos grupos de bike a serem explorados”, ressalta o assistente de engenharia, que também ofereceu os estudos aos seus amigos do encontro semanal.

Alcançando a todos

O estudo apresenta de forma mais moderna o conteúdo já existente nos materiais convencionais. Grupos específico como ciclistas, motociclistas, médicos, entre outros, são contemplados neste nova proposta. Com uma linguagem mais aberta, Luis garante que ficou mais fácil de oferecer o estudo bíblico.

“Você não tem barreira nenhuma. Quando você chega com o material, o pessoal pega com interesse. A mensagem é igual ao estudo tradicional, mas as ilustrações são voltadas para aquilo que é o assunto em questão. Para a pessoa que anda de bike, tudo que tiver aquilo ela se identifica, seja um chaveiro, uma camiseta. Então se você falar que tem um livro de bike, eles vão querer, por conta da identificação”, argumenta Luis.

A ideia agora é criar um grupo online para realizar os estudos com as pessoas que receberam o material. Entretanto, antes mesmo de iniciar a classe, muitos interessados já enviam perguntas de acordo com o que leram no estudo.

Ministério em família

Grazielle confessa que toda essa experiência foi um susto. “A gente sempre quis fazer a obra. Eu sempre admirava as pessoas que estudavam a Bíblia com várias pessoas. E eu só estudei com uma pessoa até então. Mas eu não sabia como isso ia acontecer comigo, e Deus foi maravilhoso. Quem sou eu para ser usada desta forma? ”, reflete.

Depois da morte da mãe, a ciclista conta que a percepção sobre a volta de Jesus foi transformada e o senso de missão aumentou. “Eu tenho saudade dEle e da minha mãe. A volta de Jesus precisa ser mais rápida do que de fato a gente quer que seja. Eu preciso viver um ministério na minha vida”, diz Grazielle.

O casal garante que este trabalho uniu mais a família e incluiu também os filhos no processo de envio dos estudos.