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Temas como bullying e suicídio são abordados em projeto da Educação Adventista

Projeto também conscientiza alunos paulistas sobre outros transtornos desenvolvidos na adolescência.


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Coordenadoras que participam do projeto Você É Importante Pra Mim.

Os termos bullying, depressão, ansiedade, automutilação e até mesmo suicídio passaram, principalmente nos últimos anos, a fazer parte de diálogos de adolescentes. Alunos de escolas adventistas da região do Vale do Paraíba, no interior paulista, passaram a conversar sobre esses assuntos com os professores e orientadores pedagógicos por meio do projeto Você É Importante Pra Mim, desenvolvidos a partir do início do ano.

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Apesar de recente, o projeto já fidelizou os alunos, que propõem temas para as rodas de conversa. Esses momentos de diálogos entre diferentes alunos mediado por professores é uma das iniciativas dos agentes do bem, como são chamados aqueles mais engajados com o projeto. Eles receberam orientações de como transformar situações como fofocas, ansiedade, angústia, depressão, agressividade e diversas formas de bullying em novas possibilidades de felicidade, altruísmo, esperança, alegria e satisfação. Para isso, são realizados, além das rodas de conversas, reflexões a partir de filmes, palestras, dinâmicas e também murais.

De acordo com a idealizadora do projeto, Kelly Ruchdeschel, o principal resultado da iniciativa é um ambiente de convivência de diferenças, que valoriza a amizade e a integração de todos na escola. “Isso acontece por meio da construção em conjunto com os alunos de valores como o amor, caridade, respeito e compaixão”, explica.

Caixa SOS

O projeto também ajuda os adolescentes a entenderem e comunicaram os diferentes momentos emocionais. Um marca página com diferentes estados emocionais foi entregue a todos os alunos. Os professores estimulam os alunos a comunicarem como cada um está se sentindo, o que ajuda no desenvolvimento de abordagens - seja de professores ou mesmo com alunos - com maior empatia. Além disso, urnas chamadas Caixa SOS foram colocadas em pontos estratégicos da escola, para que cada aluno pudesse dizer de forma discreta o que está sentindo, ou até mesmo relatar comportamentos indevidos, como bullying ou até mesmo agressões.