Notícias Adventistas

Educação

Faculdade Adventista da Bahia realiza projeto de saúde mental para comunidade

Projeto Coletivo Viver da Faculdade Adventista da Bahia (FADBA) cria alternativas online para atendimento a estudantes e comunidade


  • Compartilhar:

Atividades ao ar livre antes da pandemia. Foto: Divulgação

Setembro amarelo é o mês de prevenção ao suicídio. Milhares de brasileiros tem desistido da vida por terem a sua saúde mental comprometida. O Projeto Coletivo Viver foi desenvolvido justamente para trabalhar na prevenção de medidas como essa. Criado em agosto de 2019, o projeto faz parte do curso de Psicologia da Faculdade Adventista da Bahia (FADBA) e tem por idealizadoras as professoras Paula Ferreira e Adalene Sales.

A ideia é oferecer um programa de prevenção em saúde mental a todos. Por isso ele não se limita apenas aos estudantes da FADBA, mas se estende também a comunidade local. Tem se desenvolvido por meio de encontros presenciais, oficinas de artes, esportes, lives e conteúdo para Instagram.

Devido a pandemia da Covid-19 e as normas de segurança que restringi um contato mais aproximado, não está sendo possível realizar os encontros presencias.  A alternativa encontrada foi intensificar a produção de conteúdo para o Instagram, uma vez que, tendo mais tempo livre em casa há uma maior probabilidade de acesso as redes sociais.

Diariamente, a plataforma compartilha dicas que contribuem para o cuidado da mente. Elas vão desde a atenção ao corpo, hábitos, alimentação, relações sociais, espiritualidade às questões psíquicas-emocionais.

As informações postadas na rede social do projeto têm por finalidade levar a pessoa a entender como pode fazer do seu dia a dia o mais agradável a fim de promover a saúde mental. Uma das opções sugeridas é incluir na rotina diária atividades prazerosas e relaxantes.

De acordo com a psicóloga Paula Ferreira, o Coletivo Viver também tem a função de lembrar que todos precisam de um tempo para se desligar de tudo e descansar. “Essa é uma estratégia que vai proteger você e “blindar” sua saúde mental”, enfatiza.

“Quando compreendemos as implicações para a sociedade das perdas em saúde mental, tornamos urgentes as ações de prevenção. O Coletivo Viver é uma ação de voluntários interessados em promover saúde”, completa.

Em uma das dicas no IG do Coletivo Viver, a voluntária e psicóloga Ellen Zoppi, diz que na maioria das vezes a rotina de muitos pode estar sendo comprometida com obrigações e tarefas a tal ponto que o indivíduo se esquece de tirar um tempo para ele. Segundo Ellen, esse momento deve fazer parte do calendário de atividades do dia.

“Em ocasiões como essas é preciso parar um pouco e Isso exige organização. É necessário repensar um pouco e tirar um tempo para você. Pode ser aquele tempo de não fazer nada, apenas esteja com você”, aconselha.

A Ellen graduou-se na FADBA e ajuda no Coletivo Viver de forma voluntária fazendo acolhimento profissional de escuta e psicoterapia. As sessões tem a duração de 2 a 3 encontros, mas pode se estender caso seja necessário. Devido as medidas sanitárias, o atendimento presencial precisou migrar para a modalidade online.

“O projeto possibilita à pessoa uma sensação de amparo e acolhimento. E os que procuram são de fato acolhido. É importante fazer com que eles saibam que podem contar com alguém nos momentos delicados mesmo de forma virtual. Todo ser humano precisa disso para a garantia do seu bem-estar emocional”, ressalta.

Para fazer parte do projeto como voluntário ou para solicitar ajuda, basta seguir o perfil do Instagram @coletivoviver, acompanhar as indicações ou falar de forma privada pelo direct (caixa de mensagem), visível na página principal do perfil.