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Educação Adventista inaugura auditório para 800 pessoas

Esse é um projeto ousado”, define o professor Homero Bubna, diretor da Educação Adventista para a região central do Paraná, ao comemorar a inauguração do Auditório Nepomuceno de Abreu


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Homenagens marcaram inauguração do auditório no Paraná

Homenagens marcaram inauguração do auditório no Paraná

Curitiba, PR... [ASN] “Esse é um projeto ousado”, define o professor Homero Bubna, diretor da Educação Adventista para a região central do Paraná, ao comemorar a inauguração do Auditório Nepomuceno de Abreu, instalado nas dependências do Colégio Adventista Portão, na capital do Estado. A cerimônia ocorreu às 17 horas do domingo, 14 de abril, e contou com a presença de autoridades municipais, eclesiásticas e demais convidados, que quase lotaram os 800 lugares do local.

A frase de Bubna não se refere apenas ao tamanho da construção, de 2.768 metros quadrados, ou ao prazo em que foi erguida: cerca de um ano, mas ao todo, percebido no resultado final. “Quando iniciamos o projeto, o pensamento do que faríamos e a necessidade do auditório não tinha esse volume a que acabou chegando. Deus nos abençoou, nos deu o recurso e é uma grande conquista para todos nós”, justifica ele, que ao lado dos administradores da Igreja Adventista para o centro do Estado e Sul do Brasil, desatou a fita inaugural do edifício.

Durante a cerimônia, um dos homenageados foi o homem que dedicou 42 anos de sua vida à Educação Adventista. Nepomuceno de Abreu, o professor de 84 anos que tem seu nome estampado na fachada do auditório e em uma placa de reconhecimento aos serviços prestados em toda a região Sul do País, ajudou a fortalecer a rede educacional durante os anos em que serviu como preceptor, professor de Ciências, Matemática e Língua Portuguesa; ainda atuou como diretor de colégio, assistente do departamento de Educação da Associação Paranaense e, posteriormente, como seu diretor. E, antes de se aposentar, em 1995, dirigiu o departamento de Educação para os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

“[Espero que] as gerações futuras, quando lerem esse nome, se lembrem que alguém lutou pela Educação Adventista, que preparou muitos jovens para que, além do vestibular, [estivessem prontos] para a vida”, discursa o educador ao ser indagado sobre o significado da homenagem que recebeu. Ele ainda foi presenteado com a comenda “Guilherme Stein Jr”, primeiro educador adventista brasileiro, destinada àqueles que serviram a Educação Adventista por mais de 35 anos.

“Trabalhamos com tudo o que é necessário para realizar diversas programações da Igreja e do colégio. Temos barras cênicas, iluminação própria, um som de excelente qualidade, um ambiente climatizado, poltronas rebatíveis, todo um aspecto favorecendo bastante cada evento desenvolvido nesse espaço”, explica o gerente de projetos Íris dos Santos, que esteve à frente da construção, que contou com o trabalho de mais de 100 profissionais. A inovação também está na estrutura, já que a quadra de esportes fica em cima do auditório.

Inovação - De acordo com ele, o espaço será uma referência tanto para a Igreja Adventista quanto para a Educação Adventista. “Não temos no Sul do Brasil nenhum auditório nesse formato, com essa capacidade [de 800 lugares e] de equipamentos aqui instalados. Em Curitiba, os que conhecem os auditórios falam que esse fica entre o quarto e o quinto melhor da cidade”, pontua Santos, que lembra que no município existem entre 20 e 25 locais com a mesma proposta.

Para o diretor da rede educacional adventista para os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Douglas Menslin, a construção serve mais do que um modelo. É uma propaganda, estímulo e incentivo para outras instituições de porte parecido que também necessitam de espaços para agregar estudantes e celebrar momentos especiais. Ele espera que, a partir deste, projetos semelhantes, ou até melhores, surjam nos próximos anos nas regiões que administra.

Mas além de atender os 1.300 alunos do Colégio Adventista Portão durante as capelas escolares, o local também será utilizado para treinamentos eclesiásticos, programações culturais, formaturas, lançamentos de projetos e para o uso da comunidade. “Nós já estamos sendo procurados por muitas empresas e por outras redes educacionais”, afirma o professor Homero Bubna, que deseja que as demais unidades, um dia, também tenham seu próprio auditório. “Talvez não nesta proporção”, sorri. [Equipe ASN, Jefferson Paradello]