Vitor no lançamento do seu primeiro livro.

Por Kívia Henning

O ex-goleiro Vitor Costa, conhecido por muitos como o Paredão do Londrina, ganhou fama em todo País por deixar a carreira no esporte para seguir os princípios cristãos da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Esse foi o principal motivo do seu afastamento dos gramados em 2016. Nesta época, ele vivia um grande momento na carreira como titular do Londrina Esporte Clube, time que no campeonato brasileiro conquistou dois acessos seguidos: da série D para série B.

O ex-goleiro esteve no Colégio Adventista Alto Boqueirão.

Como muitos esperavam, diante do bom desempenho do jogador, seu nome foi cotado em alguns clubes para trabalhos na primeira divisão. Mas, também neste tempo, o goleiro decidiu guardar o sábado - dia da semana que, geralmente, aconteciam muitos jogos e treinos. Com a decisão religiosa,  ele perdeu a vaga de titular e o contrato com o Londrina.

Após a saída do futebol, Vitor precisou buscar novos caminhos para percorrer. Foi aí que sua história ganhou ainda mais notoriedade. Ele passou a dividir o tempo da sua nova rotina entre a família e viagens pelo País como palestrante. E no lugar dos treinos, a escrita.

Verdade de Campeão é o nome do primeiro livro do ex-goleiro que agora é escritor. Mas, Vitor garante que o futebol ainda não é uma página virada e pretende escrever outros livros contando sobre o seu retorno aos gramados. Segundo ele, “diante de um mundo com tanta falta de valores, uma atitude de obediência a Deus deveria ser vista como algo muito bom. Isso que deveria ser o normal. No Brasil vivemos uma falsa liberdade religiosa. Eu sinto na pele a experiência de ter uma crença e não poder trabalhar por conta disso. Tenho muita vontade de voltar aos gramados, só que agora com as minhas condições. Enquanto eu tiver capacidade física e fé seguirei esse sonho”, afirma.

Primeiro livro de Vitor.

Vitor esteve no Colégio Adventista Alto Boqueirão para o lançamento do seu livro que conta a sua história de vida, superação e fé em Deus. “Não precisamos nascer de um jeito, viver e morrer do mesmo jeito. Podemos buscar a melhora como seres humanos em vários aspectos. E na minha história, Deus teve o papel preponderante na transformação como homem. E agora, estando impedido de jogar futebol, claramente devido à minha opção religiosa, o livro se tornou também uma fonte de renda”, conclui