Colégio Curitibano Adventista Bom Retiro proporcionou cortina do abraço para alunos se abraçarem (Imagem: Jaime Costa)

No último sábado, 22, foi comemorado o Dia Nacional do Abraço. Uma demonstração de carinho e afeto, que por conta da pandemia do novo coronavírus, teve que ser adaptada aos protocolos de segurança sanitária para evitar a transmissão da Covid-19. No Colégio Curitibano Adventista Bom Retiro, em Curitiba, os alunos puderam matar um pouquinho da saudade de abraçar os colegas e professores por meio de uma cortina especial, usando luvas e capas de chuva.Uma oportunidade que estava sendo muito aguardada pela aluna do 4° do Ensino Fundamental, Yasmin Ribeiro. “Desde o início da pandemia eu não pude abraçar a professora, os amigos e colegas, agora eu me senti muito aliviada por ter abraçado”, explica a estudante.

E esse alívio descrito pela Yasmim tem uma explicação. Segundo o biomédico Vinicius Sandoná, os benefícios que o abraço traz para o corpo e a mente são imensos. “Cada vez que abraçamos, estamos estabelecendo laços de afetividade, vínculos, estamos demonstrando e recebendo amor. Além disso, a oxitocina, um hormônio tão importante nesse momento é produzido no nosso organismo, diminuindo o estresse e a ansiedade e, obviamente, nos tornando mais felizes”, detalha.

Para a diretora da unidade de ensino, Neide Kupas, existem ainda outros ganhos com a prática, como o aprendizado por meio da afetividade. “A educação se faz com emoção também, então nós decidimos, em equipe, organizar esse dia do abraço”, destaca a educadora.

Alunos abraçam prédio escolar para celebrar dia do abraço (Imagem: Jaime Costa)

Abraço coletivo

No Colégio Adventista de Pinhais a data também foi comemorada de um jeito diferente. Dessa vez, quem recebeu o abraço foi a própria escola. “Nós estimulamos os nossos alunos a dar muitos abraços em quem é possível. A escola é um lugar que a gente ama. Ama estar, ama ficar, então por isso, amarmos a nossa escola, amarmos esse ambiente e abraçarmos esse ambiente”, esclarece a diretora da unidade, Mirian Montin.

Segundo a estudante do 3° ano do Ensino Fundamental, Isadora Hillman, o resultado foi bem positivo. “Foi muito especial pra mim porque eu amo abraçar e a escola é um lugar que eu amo também”, destaca.