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Adolescente ateu se batiza por influência de amigo da escola

Colégio e igreja adventista em Novo Hamburgo também foram essenciais no processo, dando suporte necessário ao aluno que influenciou Júlio.


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Professor, pastor e amigo prestigiaram a decisão de Júlio.

No último sábado (13),  Júlio Leite, de 17 anos, se batizou na igreja adventista de Campo Bom. Aluno do Colégio Adventista de Novo Hamburgo (CANH) e criado em família católica, o adolescente se considerava ateu. Mas as coisas começaram a mudar quando Júlio foi envolvido nas atividades de ensino religioso do professor Giancarlo Trevilato. “Começamos um estudo bíblico coletivo onde toda a escola foi envolvida. Alguns se envolveram nos louvores, na banda e eu percebi o interesse do Júlio na parte musical quando decidiu participar efetivamente”, contou Trevilato. Além dos estudos bíblicos, havia um incentivo para a missão na prática, através do projeto Missão Calebe.

Cada Um Salvando Um

Outro aluno do CANH, Joel Bittencourt, de 17 anos,  também participava das aulas do professor, e posteriormente foi convidado para participar do Together, programa para alunos da região. Lá, Joel decidiu começar a preparar um amigo para o batismo, mesmo não sendo batizado ainda. O professor Giancarlo acompanhou e deu o suporte necessário.

Joel se batizou em fevereiro de 2020 na campal Eu Irei, acampamento promovido pela sede da IASD para a região Norte do Rio Grande do Sul (ANSR),e assumiu a responsabilidade de discipular outra pessoa a conhecer mais sobre a Palavra de Deus. “Eu me batizei e na mesma hora pensei no Júlio! Acho que porque ele tinha entrado recentemente para a nossa banda da escola. Como sempre gostei de música, não ia nem conseguir levar uma pessoa ao batismo se não fosse através da música”, esclareceu o aluno. Joel ainda contou que depois dos estudos da escola e de ter entrado para a banda, ele levou o amigo para a Missão Calebe,e Júlio percebeu que algumas coisas tinham mudado. “Eu passei a ver as pessoas felizes por estarem ajudando outras, e de início não entendia, mas mais pra frente comecei a ficar do mesmo jeito. Nossos encontros eram cheios de significado! Eu só externei o que não cabia mais dentro de mim; amor pela prática do que eu aprendia nos estudos bíblicos”, explicou Júlio.

Trabalho em conjunto

O trabalho coletivo foi o que levou o jovem ao batismo. Conforme explica o pastor Henrique Freitas, líder espiritual da igreja adventista de Campo Bom, saber a trajetória do visitante e abrir as portas para ele quebraram possíveis preconceitos. “Recebi o Júlio aqui na igreja e já sabia que ele tocava na banda da escola e foi aí que decidimos incluí-lo mais ainda. Eles montaram a banda Reset aqui em Campo Bom e participam sempre”, contou o pastor. Henrique terminou garantindo que o trabalho da igreja com a escola e famílias tem tudo para fazer o Cada Um Salvando Um funcionar.