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Série 10 Dias de Oração: a oração de uma mulher enferma

Um tumor, quatro meningites e muito oração. Resultado? Um milagre!


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Leny e sua família (Foto: arquivo pessoal)

São José do Rio Preto, SP... [ASN] É comum pensarmos que determinadas coisas nunca acontecerão conosco. Porém, neste mundo, não estamos imunes a provações e contratempos. Era o início do ano de 2015. Após fortes dores de cabeça procurei o médico, que prescreveu alguns exames. Não demorou muito, surgiu o diagnóstico:  um meningioma, ou seja, um tumor na cabeça, localizado em lugar bastante delicado.

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Por mais que sejamos otimistas, nunca estamos preparados para diagnósticos ruins, especialmente quando o próprio médico deixa transparecer apreensão. Imediatamente fui encaminhada a um neurocirurgião que me disse para ficar tranquila porque, na maioria das vezes, este tipo de tumor é benigno e a cirurgia costuma correr bem. Em busca de uma segunda opinião, e valendo-me da ajuda de meu filho, procurei um dos melhores especialistas da área no Hospital A. C. Camargo, em São Paulo.

Com o diagnóstico confirmado, tendo feito os preparativos, em 22 de julho de 2015 fui finalmente operada. A cirurgia durou mais de 11 horas. A despeito dos riscos, parecia que estava dando tudo certo. No entanto, fomos surpreendidos com algo que não fazia parte dos planos: uma meningite provocada por contaminação bacteriana. Medicamentos fortíssimos pareciam não ser capazes de reverter o quadro. E o pior: quando, depois de muita luta, a meningite era curada, algum tempo depois surgia outra.

Foram, ao todo, quatro meningites que obrigaram a realização de mais duas neurocirurgias. Em um período de pouco mais de um ano, passei cerca de oito meses internada. As lutas foram imensas. Se numa meningite a probabilidade de óbito é alta, multiplique isto por quatro. Algumas vezes isto quase aconteceu. Experimentei, inclusive, aquilo que costumeiramente se chama como “quase morte”, em que nitidamente sentia-me quase a atravessar a fronteira.

Em todo este tempo tive momentos de grande desânimo e profunda falta de fé. É sempre fácil aconselhar. Muito diferente é vivenciar. Nos momentos de maior lucidez eu orava, suplicava a direção e a ação de Deus em minha vida. Curiosamente, logo em seguida, parecia-me não haver esperança alguma.

Mas havia algo muito especial acontecendo. Inúmeras pessoas amigas, e muitas outras que eu nem conhecia, oravam por mim. Faziam correntes de oração. E como este gesto faz a diferença! Saber disso me fortalecia, me trazia segurança e me enchia de esperança em dias melhores. Na verdade, me sentia carregada por Jesus.

Verdadeiramente, passei pelo vale da sombra da morte. Mas nestas horas, nunca estive sozinha. Ele, Jesus, o Cristo, me carregava em seus braços e caminhava ao meu lado o tempo todo.

Hoje, ainda carrego algumas sequelas, mas graças ao bom Deus estou viva e bem. Os médicos se surpreendem. Sei que sou um milagre, sou resposta de orações. Sou a prova viva de que o nosso Deus ainda ouve e responde nossas preces. Acredite! [Leny Alvarenga, colaboradora local]