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Mutirão de Natal passa a ter foco no desenvolvimento humano

Além de atender a necessidades momentâneas de pessoas carentes, a campanha solidária visa promover autonomia e qualidade de vida.


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O propósito do Mutirão de Natal está baseado no conceito bíblico de amor ao próximo (Arte: Divulgação)

Este sábado, 14 de dezembro, será um dia especial para os adventistas na América do Sul. A data marca oficialmente as celebrações do Mutirão de Natal, que vem sendo realizado por igrejas, escolas e hospitais adventistas ao longo das últimas semanas, meses, e mesmo durante todo o ano, no caso de alguns grupos.

Em seus 25 anos de história, a campanha solidária, que visa proporcionar um final de ano mais feliz a pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade, já arrecadou milhares de toneladas de alimentos, peças de roupa, brinquedos, produtos de higiene e material escolar para doação.

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Embora o dia 14 tenha sido escolhido para a culminância do projeto, muitas ações em diferentes locais perduram por todo o mês, a critério dos respectivos realizadores.

Além do básico

A ideia de doar itens básicos de consumo tem gerado resultados positivos desde o surgimento da campanha. No entanto, a experiência ao longo dos anos trouxe a necessidade de ampliar o seu conceito. Desde 2016, o slogan Podemos fazer mais vem incorporando ao Mutirão de Natal ações como a reforma de casas, doação de sangue e medula óssea, atendimentos de saúde, visitas a asilos e orfanatos, etc. Além disso, a campanha vem empreendendo soluções mais duradouras aos beneficiados, como aulas gratuitas de alfabetização e cursos para geração renda, ou o encaminhamento de crianças a uma escola e de desempregados a um trabalho.

Segundo o pastor Herbert Boger, atual coordenador do projeto na América do Sul, a estratégia para este ano é que os voluntários, de fato, adotem uma pessoa, uma família ou uma entidade. “Queremos acompanhar essas pessoas não apenas no Natal, mas pelo tempo que for necessário para que suas necessidades sejam atendidas. Queremos ajudá-las a garantir seu próprio sustento e a ter qualidade de vida”, explica.

Para atender necessitados

Era Natal em 1994. A mesa estava farta na casa de Marli e Sergio Azevedo, no Rio de Janeiro. Ao refletir sobre esse privilégio, o casal se deu conta de que milhares de famílias ao redor não tinham condições de preparar uma ceia para celebrar a data. Então, decidiram fazer algo a respeito. Mobilizando toda a sua igreja, começaram a arrecadar alimentos para doar a pessoas necessitadas. Nasceu aí o Mutirão de Natal, que se tornou um projeto oficial da Igreja Adventista, se espalhando por todo o Brasil e por outros países sul-americanos.

Como participar

Qualquer pessoa pode contribuir com doações. Os pontos de coleta são igrejas, escolas, clínicas e hospitais adventistas, além de estabelecimentos comerciais parceiros, identificados com o logo do projeto. Também é possível se envolver nos grupos e iniciativas de assistência, formados nas igrejas (endereços no site encontreumaigreja.com.br)

site oficial do Mutirão de Natal reúne todas as informações a respeito do projeto, bem como materiais e dicas para a sua realização.

Veja abaixo vídeos da série especial sobre o Mutirão de Natal, veiculada neste ano no programa Revista Novo Tempo: