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Filme O Resgate é exibido na praça central de Ijuí

Moradores se reuniram para acompanhar a produção e também receberam exemplares de livro missionário


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Iniciativa feita em São Paulo serviu de inspiração para exibição em local aberto, em Ijuí

Ijuí, RS... [ASN] Durante os preparativos da Semana Santa, Sueli do Amaral estava pensativa. Ela e uma amiga buscavam maneiras de tornar o conteúdo produzido pela Igreja Adventista do Sétimo Dia para a data mais acessível aos visitantes e simpatizantes de sua congregação local. Fazendo pesquisas na internet, Sueli se deparou com uma iniciativa feita no Estado de São Paulo que exibiu o filme O Resgate em uma praça pública. Foi então que ela e a amiga resolveram aplicar a ideia em Ijuí, uma cidade gaúcha com pouco mais de 83 mil habitantes.

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“Eu e minha amiga Goga estávamos orando, então vimos algo sobre alguém ter assistido a esse filme na praça e a gente pensou: “por que não na nossa cidade? Por que não sair de dentro de casa e levar isso às pessoas que estão lá [nas ruas] e que não tem essa mesma oportunidade?”, relembra Sueli.

Foi a partir daí que o média-metragem produzido pela Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul para este período foi exibido em um telão na praça central do município. Quem se sentou em um dos bancos para a sessão recebeu um pacote de pipoca doce e um livro missionário Em busca de esperança.

Pâmela Silveira estava na primeira fila. Ela chegou a se emocionar no desfecho final, quando os efeitos da escalada perigosa incorrem sobre o resgatador. “No momento em que o irmão mais velho morreu para salvar a vida do mais novo, foi da mesma forma que Cristo fez por nós quando veio à Terra. Isso é muito grandioso, eu acredito, porque, digamos, nós somos importantes para Deus, porque Ele entregou o seu único Filho para nos salvar”, reflete.

Viviane acredita que a ida até a praça foi algo direcionado por Deus

Impressões

A empregada doméstica Viviane Cavalheiro estava acompanhada do marido e do filho. Ela acredita que a ida até a praça foi algo direcionado por Deus, pois entende que a mensagem do filme tem a ver com que está vivendo nos últimos tempos. “Deus manda sinais que você negligencia, mas que você sabe que são para você, só que é mais cômodo ignorar aquilo e prosseguir com a sua vida. Então, parece que foi, tipo: “vai lá na praça." São os sinais que Deus manda. Você tem que buscar o irmão que está perdido, aconselhar. Se ele não quiser ouvir, você fez a sua parte. Quando Deus mandou seu filho por nós, Jesus não veio fazer isso por Ele [mesmo], para ganhar moral. Ele tinha um propósito: salvar a nós. Não importava o que ia acontecer com Ele. Nós não podemos nos importar com o nosso ego. Nós temos que buscar recuperar aquele irmão que está perdido”, destaca.

Ela ainda ressalta que a ideia do distanciamento de Deus é algo que parte do ser humano. “Eu acredito muito assim: não é Deus quem se afasta de mim, sou eu que faço de tudo para me afastar. Eu não ouvi meu irmão, não ouvi os conselhos. A gente está no fundo do poço, não sabe para quem pedir ajuda, mas daí só temos que buscar a Deus, a Jesus, porque daí, ele vem buscar a nós”, completa.

O lojista Matheus Del Nobile já foi membro da Igreja Adventista e, depois de um período, está retornando aos poucos ao convívio com os jovens e visitado o templo. Ele foi à praça com outros dois amigos e acompanhou a exibição. “Por mais que nós não mereçamos e somos desobedientes, Ele nos aceita como a gente é, morreu por nós para salvar do pecado. Não é qualquer um que faz. Tem que amar de verdade a pessoa – o próximo – para chegar ao ponto de dar a vida”, conclui. [Equipe ASN, Willian Vieira]

Veja o vídeo com os depoimentos na íntegra:

Assista ao filme completo: