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Escritos de Ellen White impactam vidas há quase dois séculos

Norte-americana Ellen White nasceu no dia 26 de novembro de 1827 e seu legado ainda faz a diferença para muitos até hoje.


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Uma das últimas fotos da pioneira datada de 1905 em seu cotidiano com seu filho e nora

Uma das últimas fotos da pioneira datada de 1905 em seu cotidiano com seu filho e nora

Brasília, DF ... [ASN] No dia 26 de novembro de 1827 nasciam nos Estados Unidos, no estado de Maine, em Portland, duas irmãs gêmeas: Ellen e Elisabete. A primeira, chamada depois do casamento de Ellen White (leia biografia completa aqui), tornou-se mundialmente conhecida como uma das fundadoras da Igreja Adventista do Sétimo Dia e aceita como profetisa. No próximo ano, os adventistas em todo o mundo realizarão uma série de atividades para relembrar o centenário de sua morte e ressaltar seu ministério.

Durante a infância, com nove anos de idade, uma tarde ao voltar da escola para casa, Ellen White ferida por uma pedra que a colega de classe lhe atirou. Ficou inconsciente durante três semanas e nos anos seguintes sofreu muito como resultado do sério ferimento no nariz. Ellen era incapaz de continuar os trabalhos escolares. No ano de 1840 ela assistiu, com os pais, à reunião campal metodista em Buxton, e lá, com a idade de 12 anos, foi batizada na Igreja Metodista.

Apesar das dificuldades com a saúde e a experiência do chamado Grande Desapontamento, em 1844, Ellen White acredita-se que teve um forte contato com Deus.

Durante toda a sua vida ela escreveu mais de 5 mil artigos e 49 livros, mas hoje, incluindo compilações de seus manuscritos, mais de 150 livros estão disponíveis em inglês e cerca de 90 em português. Conforme o Centro de Pesquisas que leva o seu nome em São Paulo, Ellen White é a escritora mais traduzida em toda a história da literatura.

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Impacto dos escritos

Hoje o legado de Ellen White mais concreto são os livros deixados e que possuem uma profunda influência na vida de muitas pessoas. Em uma rápida pesquisa via Facebook, em uma noite apenas, foi possível identificar várias histórias de pessoas que tiveram um contato especial com os textos de Ellen White.

O jovem Victor Moreira, de João Pessoa, na Paraíba, é um exemplo disso. Ele teve uma educação cristã em seu lar, mas questionava muito a respeito de temas como fim do mundo e volta de Jesus. “Meu primeiro contato com os livros de Ellen White ocorreu ao assistir no YouTube um vídeo intitulado Lei Dominical. O vídeo era um documentário narrado com trecho dos livros O Grande Conflito e Eventos Finais. Fiquei impressionado. E mais: ainda não sabia que tudo isso que vinha estudando era parte da mensagem adventista. Demorei até visitar a igreja pela primeira vez. Motivo? Ellen White. Sempre que alguém citava um dos escritos dela eu me perguntava: por que esses adventistas falam tanto nela? Ela foi realmente profetisa? Eu tinha um grande desejo(e cada dia aumentava) de ler o livro O Grande Conflito, mais relutava comigo mesmo,até que decidi ver quem era Ellen White por mim mesmo. Ao ler o livro, ficava impressionado com a sabedoria que ela tinha descrevendo vários assuntos. As palavras dela eram capazes de fazer um ateu abrir os olhos”, afirma.

“Temo que os adventistas estejam com a razão”

Já com o bacharel em Direito, Edissel dos Santos, que mora em Palhoça, Santa Catarina, o contato foi um pouco diferente. Depois de passar por algumas igrejas, um dia sua esposa lhe falou a respeito da Rádio Novo Tempo e de um livro chamado O Grande Conflito. “Minha esposa leu e quanto a mim não quis, pois tudo o que tinha a insígnia adventista eu não apreciava, porém acreditava que os adventistas eram sérios quanto ao conhecimento da Bíblia. No término da leitura do livro, feita em 3 dias e meio, minha esposa disse algo que me incomodou: temo que os Adventistas estejam com a razão quanto ao sábado. Eu disse: você só pode estar louca , a lei foi abolida na cruz, o sábado não é mais necessário”.

A partir dessa conversa, Edissel estudou mais a Bíblia, chegou a ter contato com outras pessoas, questionou antigos líderes eclesiásticos até que finalmente concordou, depois de muito tempo, em ler o tal livro. Depois disso, uma nova reviravolta.  “Minha esposa não aceitava ainda, mas percebeu a minha alegria eao ler esse livro maravilhoso, foi tão bom ler o que nele estava escrito e isso me impulsionou a desistir da minha antiga igreja e comecei a receber um impulso para indagar todas minhas convicções, então fui fazer o estudo ‘Encontro com a vida’. Temeroso ainda orei a Deus e falei: Senhor me cuide para que eu não entre em algo que não seja realmente do teu agrado”, salienta.

Nas próximas reportagens sobre Ellen White, serão contadas outras histórias de conversão motivadas pela leitura de seus livros. Acompanhe aqui na ASN. [Equipe ASN, Felipe Lemos]