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Dia do Colportor na Bahia é celebrado com batismo de pessoas alcançadas por livros

Reinan Medeiros observa com atenção para Alisson Azevedo no tanque batismal, momentos antes da realização do batismo em Jucuruçu, BA, município de cerca de 10 mil habitantes a 833 km de Salvador. A decisão foi resultado do trabalho evangelístico de R...


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O colportor Reinan Medeiros (à direita) acompanha o batismo de Alisson Azevedo, em Jucuruçu, Bahia. Dia do Colportor reconheceu importância da disseminação da literatura sobre saúde e sobre salvação durante a pandemia.

Reinan Medeiros observa com atenção para Alisson Azevedo no tanque batismal, momentos antes da realização do batismo em Jucuruçu, BA, município de cerca de 10 mil habitantes a 833 km de Salvador. A decisão foi resultado do trabalho evangelístico de Reinan. Ele é colportor, definição para missionários autônomos que disseminam literatura adventista e fazem disso trabalho e missão. Neste sábado, 11 de julho, Dia do Colportor Adventista, o batismo de Alisson e da enfermeira Maíra Castro serviu de testemunho sobre a importância deste trabalho, especialmente no contexto da pandemia do coronavírus.

A rotina do colportor inclui um trabalho intenso de visitação, prejudicado pelas medidas de distanciamento físico como meio de enfrentamento ao coronavírus. Apesar disso, colportores como Reinan encontram meios para continuar alcançando pessoas com livros que são capazes de melhorar a saúde e transformar vidas. E ainda existem aqueles que participam do projeto Os Dois Ministros, iniciativa que integra colportor e pastor em um plano missionário para a comunidade. Reinan faz parte deste projeto.

“A igreja tem visto a importância deste ministério integrado”, disse o pastor Gilton Fagner Oliveira, elogiando o trabalho do colportor. Por ano, Reinan leva em média 30 pessoas ao batismo. Alisson entrou neste relatório. Mas para que isto acontecesse, Reinan precisou se desdobrar. Alisson recebeu estudos bíblicos e aceitou viver um novo estilo de vida cristã, mas, educado e respeitoso, tinha receio de contrariar a mãe, fiel a outra tradição religiosa. O colportor não apenas ajudou Alisson a receber a permissão da mãe, como ainda conseguiu agendar estudos bíblicos com ela.

Com restrições de acesso às casas devido a pandemia, colportores têm usado site e folhetos para ajudar pessoas a conhecer sobre como cuidar da saúde física, mental e espiritual

“Faço a colportagem durante o dia e à noite o evangelismo”, disse Reinan.  Além de Alisson, o Dia do Colportor também foi ocasião para o batismo de Maíra Castro. Outra vez, a venda abriu oportunidade para oferecer um estudo bíblico. Maíra aceitou e, depois de um tempo, também tomou a decisão pelo batismo.

SITE

Para o pastor Reginaldo Paulino, líder de Publicações da Igreja Adventista do Sétimo Dia, os colportores foram exigidos a descobrir meios de continuar seu trabalho, devido ao isolamento social e a dificuldade de visitar casas para atender famílias fragilizadas pela pandemia. Uma das maneiras encontradas para seguir com a disseminação da literatura foi o site do Protejo Mais Saúde. O serviço traz conteúdo em texto e em vídeo e permite às famílias conhecer meios de cuidar da saúde física, mental e espiritual nesta época adversa.  Por meio de folhetos, os colportores conseguem contato com pessoas interessadas em aprender mais sobre como cuidar da saúde, especialmente do fortalecimento do sistema imunológico.

“Neste período de pandemia as famílias estão carentes e precisando de informações sobre saúde, principalmente no que diz respeito a como melhorar sua imunidade”, disse o pastor Paulino, salientando a importância do trabalho dos colportores e da literatura de saúde. Nos Estados da Bahia e de Sergipe, atuam 250 colportores estudantes (universitários que trabalham para ajudar a pagar os estudos)  e 180 colportores efetivos.