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Voluntários do PR constroem casa para missionário em aldeia na Amazônia

Projeto Send Me enviou pessoas para projeto social e evangelístico no norte do país


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Grupo que participou do projeto Send Me na Amazônia

A Amazônia foi o destino de 27 voluntários do norte do Paraná, entre os dias 4 e 14 de junho, no projeto Send Me. Depois de cinco horas viajando de avião e mais de 30 horas de barco, eles chegaram em um lugar chamado Molongotuba, onde desenvolveram uma missão transcultural com índios da etnia satere-mawe. Moram 600 pessoas na aldeia e poucas falam a língua Portuguesa.

O objetivo da equipe era terminar a construção de uma casa para o missionário André de Oliveira Fernandes, que ficará um ano lá. “Vai ser um desafio grande, mas sei que Deus está à frente”, confia o pregador.

Iniciativas como o Send Me são supervisionadas pelo projeto Salva Vidas Amazônia, que dá suporte constante na região. “A gente tinha começado com alguns pequenos grupos e estudos bíblicos, mas principalmente agora a gente tem atuado também na área social. Queremos fazer um centro de influência aqui. Já temos a doação de um terreno e com esse centro de influência o trabalho do André será potencializado”, explica o coordenador do Salva Vidas Amazônia, Lucas Luís dos Santos.

Casa construída para abrigar missionário que atuará na aldeia

“Mesmo em pouco tempo, com poucos recursos e com o trabalho duro da nossa equipe, nós conseguimos finalizar a obra. É uma alegria saber que o missionário André já está morando na casa. É a luz do evangelho começando a brilhar naquele lugar”, afirma o pastor Gilliard Ferreira, coordenador do Send Me no norte do Paraná.

O grupo também fez o mapeamento da aldeia e até um imprevisto curso profissionalizante de panificação com os equipamentos que uma família havia adquirido e não sabia usar.

Além da construção e da assistência social, o grupo promoveu evangelismo. Os cultos foram realizados também na aldeia Umirituba, onde já tem uma igreja adventista que recebeu ajuda e orientação dos voluntários.

A intenção dos missionários agora é continuar com ações nos lugares onde moram. “Quando a gente faz uma missão desse tipo, a gente percebe uma religião mais relevante, a gente começa a entender que a religião é muito mais do que teoria, é mão na enxada, é dar água para o sedento, é servir alguém. Espero que essa missão possa marcar profundamente o nosso coração e entender que no local onde nós moramos podemos fazer a diferença para aquelas pessoas”, avalia Wesley Almeida dos Reis, pastor da Igreja Adventista Central de Maringá, de onde pertencem muitos dos voluntários que foram para à Amazônia.

Veja mais fotos do projeto:

 

Assista abaixo ao vídeo sobre a experiência dos voluntários no projeto Send Me: