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São Paulo celebra Dia Estadual da Campanha Quebrando o Silêncio

Líderes do projeto e autoridades paulistas celebram em solenidade, pela internet, o primeiro Dia Estadual da Campanha Quebrando Silêncio no estado de São Paulo.


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Os números de feminicídio no estado de São Paulo - assassinatos que acontecem em razão do gênero - cresceram em 41%, enquanto o aumento foi de 22% no país, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Isso sem considerar a subnotificação, que constitui uma outra pandemia ainda maior durante a quarentena, já que as vítimas têm mais dificuldade de denunciar, tanto pelo receio de sair de casa, quanto por estarem mais próximas de seus agressores.

Números como esse são a razão do projeto Quebrando Silêncio ser tão relevante no território paulista. O projeto, que existe desde 2002 na América do Sul, celebrou em um ato solene, pela internet, o primeiro Dia Estadual da Campanha Quebrando o Silêncio, ocorrido no último sábado, dia 22, e instituído no calendário paulista pela Lei 17.186/2019, de autoria da deputada estadual Damaris Moura.

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Na oportunidade, a líder para o projeto na América do Sul, Marli Peyerl, enfatizou que o propósito do projeto é "desenvolver ações educativas e de prevenção a violência às mulheres, idosos, crianças e adolescentes."

Cada templo do estado paulista tem uma líder da campanha, e a cada ano, tem uma ênfase diferente. Durante o evento, um vídeo mostrou um recorte das ações dos paulistas adventistas nos últimos anos. "É muito importante essa união entre nós mulheres, todos os anos lutando contra a violência doméstica", acrescenta Telma Brenha, líder do projeto no estado de São Paulo.

O encontro também oficializou o lançamento da Frente Parlamentar de Combate ao Abuso e Violência Domésticos. "É uma demanda da sociedade e uma conquista vultosa para todos os que lutam contra a violência doméstica, dado que nossa atuação aqui será mais um instrumento de defesa e fortalecimento dos direitos humanitários", afirmou a deputada paulista, Damaris Moura.