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Evento promove Hackathon para comunicadores

Novas ideias para a pregação do evangelho foram discutidas durante os três dias de evento


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O objetivo com o Hackathon era fomentar novas ideias

Cerca de 100 pessoas passaram o final de semana envolvidas em uma maratona de Comunicação que aconteceu no DF. O evento reuniu todos os profissionais de comunicação que trabalham nas sedes administrativas da Igreja para o Centro-Oeste, nas escolas adventistas da mesma região, além de voluntários da comunicação de igrejas locais. O principal desafio para os participantes foi o Hackathon, lançado no início do evento.

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Mais conhecida como “Maratona Hacker”, o Hackathon é uma ferramenta que tem o objetivo de fomentar novas ideias. “O que se espera como resultado é a exposição de soluções, a partir de mentes que estão fora da gestão de um projeto, por meio de uma metodologia colaborativa”, explica Fábio Bérgamo, um dos entusiastas do tema e palestrantes do evento.

Para tanto, o grande grupo foi dividido em sete grupos menores e foi lançado o desafio da criação de uma campanha que engajasse 10 mil jovens adventistas em um evento sobre missão que acontecerá em novembro deste ano, o Together.

No decorrer do final de semana, os grupos tiveram momentos específicos para montar suas estratégias e apresentá-las em um formato de Pitch, uma apresentação que dura entre três e cinco minutos. “Nunca havia participado de algo do tipo. A experiência foi intensa, desafiadora e cansativa! Mas, o desejo de vencer e inovar nos motivou a ‘dar o sangue’ pra criar o melhor e atender de forma correta o que foi proposto”, confessou Ellen Lopes, publicitária e participante do evento.

Abaixo, os sete grupos em sua apresentação, em formato de Pitch:

 

Outros temas abordados

Além do Hackathon, outros assuntos ganharam destaque durante a programação. A utilização das histórias em quadrinhos para fins evangelísticos, por exemplo, foi um deles.

Os quadrinistas Marco Cortez e Breno de Barros dividiram suas experiências com o grupo

Marco Cortez, é um conhecido nome entre os quadrinistas do Brasil, tendo ilustrado diversas animações, como Seninha, Moranguinho, Gummi Bears e Aladdin (Disney), entre outros. O ilustrador adventista contou um pouco sobre o seu trabalho e como essa técnica pode ser usada também para a pregação do evangelho. “É importante quebrarmos alguns preconceitos quanto à estética dos quadrinhos. Podemos usar estilos diferentes desde que, é claro, não percamos os nossos princípios. Se não formos ousados para mostrar Jesus aos jovens, eles vão procurar conteúdo na indústria do entretenimento”, opinou.

Quem também contribuiu para o tema foi o quadrinista Breno de Barros, que há alguns anos, iniciou sua carreira na área, voltada para o público evangélico. Para ele, o conteúdo não alcança apenas jovens e crianças. “Acredito que os quadrinhos, além de serem um incentivo para as gerações mais novas conheceram mais do evangelho, também alcança os ‘quase leitores’, aqueles adultos que têm preguiça de ler conteúdos cristãos e que, através dos quadrinhos, podem acessar esses conteúdos de maneira mais atrativa”, complementa. Ele ainda relembra que, no início, encontrou resistência no meio cristão para executar o seu trabalho. Contudo, o material já tem sido bem aceito e a igreja tem avançado nesse sentido desde a criação da Associação de Quadrinistas Adventistas, há dois anos.

Mini palestras sobre temas como jornalismo, fotografia e video foram apresentadas

Para o neurocientista, Billy Nascimento, que também palestrou no evento, novas iniciativas para a pregação do evangelho devem acontecer. Mas, para isso, é nosso dever entender qual a necessidade das pessoas ao nosso redor. “Entender como funciona a mente e o comportamento das pessoas é um dever daquele que se dispõe a alcançar o inalcançado. Nossa ordem é levar o Evangelho, e nada melhor do que estudarmos e aprendermos quem são as pessoas, o que elas gostam e como decidem”, enfatiza.

Os grupos também participaram de palestras sobre suas respectivas áreas de atuação, como jornalismo e assessoria de imprensa, gerenciamento de redes sociais em escolas e igrejas, criação de artes e design, filmagem e edição de vídeos. “Vimos desde orientações práticas de equipamentos até conhecimentos sobre neurociência aplicada à comunicação. Para mim, o evento fez pensar sobre como usar as melhores técnicas para comunicar o plano de salvação”, concluiu Antônio Prates, líder de comunicação da Igreja Central de Brasília.

Confira mais fotos do evento: