No paraná, acadêmicos reforçam os valores da educação Adventista
Capacitação acadêmica realizada no IAP recebe doutor em educação para falar sobre valores educacionais que refletem para a eternidade
No ano em que a educação Adventista completa 120 anos o Instituto Adventista Paranaense (IAP) recebe durante a capacitação acadêmica 2016 um dos educadores pioneiros da instituição. No período em que o internato migrava de Curitiba –PR para Ivatuba – PR, região norte do estado, o doutor Renato Gross esteve presente na reunião que definiu o memorial descritivo do que se pretendia que fosse o colégio, e que durante décadas direcionou o crescimento acadêmico da instituição. Esta reunião aconteceu em 1973 no Hotel Indaial, em Maringá.
Entre 29 a 31 de janeiro, o doutor em Filosofia da Educação pela Universidade de Campinas (Unicamp), falou sobre um ensino centrado na bíblia, em Cristo e no criacionismo, o tripé da educação Adventista por todos esses anos. Ele explica que os anos passaram, mas a base não.
O avanço sem a perca dos valores chamou atenção da professora da educação básica do IAP, Williany Caldeira. “Mesmo em meio às dificuldades e depois de tantos anos, o objetivo ainda continua o mesmo”, pontua. E foi exatamente esses valores que motivaram a professora a prosseguir com a profissão de ensinar. Williany conta que em um período em que trabalhava na rede pública de ensino, de determinado estado, sentia-se menosprezada a ponto de desistir da profissão. Foi então que a professora conquistou uma vaga na rede adventista. “É muito diferente educar neste ambiente. Até as crianças se portam de outra maneira”, reforça ao explicar que a postura do alunos se dá ao fato de que ele está em contato constante com pessoas e programações cristãs.
Vítor de Oliveira Junior mudou da “água para o vinho” depois que chegou no IAP para cursar a 2ª série do ensino fundamental II. A professora, Andréia Zanini Ortiz conta que os pais do menino vieram agradecer a melhora do garoto que, diariamente se envolvia em brigas e respondia com rebeldia aos conselhos e pedidos dos pais. “A mãe chegou a se emocionar ao falar com a gente. Mas nós sabemos que a diferença da educação Adventista é Cristo”, enfatiza. Com cerca de 17 anos como professora da rede educacional adventista, Andréia compreende o impacto das palavras e ações na vida de seus alunos.
Foi o exemplo de um professor de química que firmou no coração da professora da educação infantil, Laís Parra a missão de mudar vidas com o exercício da profissão, segundo ela, escolhida por Deus. “Pedagogia não era a minha primeira opção, mas hoje, como professora compreendo que Deus tinha um plano na minha vida. Posso fazer a diferença na vida de outras pessoas”, compartilha ao recordar as boas aulas ministradas pelo professor João Ferro.
Aproveitar cada oportunidade para levar Jesus aos alunos foi também o tema central do livro escrito por Renato Gross, lido pelos docentes e discutido em grupos. De forma criativa as equipes se dividiram para compartilhar conhecimento com os demais colegas de profissão. A equipe em que estava a professora auxiliar Iolanda de Oliveira Martini apresentou o tema com fotos e encenação. “Sempre tive o sonho de ser professora, mas conforme os anos se passaram este sonho teve que ser adiado. E agora, aos 52 anos posso ensinar em sala de aula”, se emociona Iolanda que usa seus talentos para ensinar no trabalho e nos dias de folga, ao assumir uma sala de estudo da bíblia na igreja local.