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Administradores compartilham desafios da Igreja e oportunidades evangelísticas

Discipulado é visto como ferramenta estratégica para fortalecer fé de membros em oito países sul-americanos


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Pastor Rafael Rossi (direita), diretor de Comunicação da Igreja Adventista para oito países sul-americanos, conduz conversa com os pastores Marlon Lopes (direita), Edward Heidinger e Erton Köhler (Foto: Liane Prestes)

Abraçar pessoas que chegam à igreja, estudar a Bíblia com elas e oferecer suporte – principalmente espiritual – aos novos conversos deve ser um dos principais focos de cada membro. Esse foi o apelo feito pelo presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia para oito países sul-americanos, pastor Erton Köhler, ao conversar com internautas durante uma transmissão pelo YouTube e Facebook na noite desta terça-feira, 18. 

Acompanhado pelo secretário-executivo e o diretor financeiro da denominação para esse território, pastores Edward Heidinger e Marlon Lopes, respectivamente, ele também deu uma visão geral sobre a importância do envolvimento com os projetos da denominação e esclareceu temas polêmicos, sobre como a Igreja lida com as falhas públicas cometidas por seus líderes, por exemplo. 

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Além disso, os administradores compartilharam números referentes aos resultados do trabalho de milhares de evangelistas voluntários, instrutores bíblicos, pastores e funcionários da Igreja que atuam no Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Peru, Bolívia, Chile e Equador.  

Crescimento e relevância 

Nesses países, a denominação tem atualmente mais de 2,5 milhões de membros, 3.500 distritos pastorais, 87 Missões/Associações (escritórios regionais que coordenam o trabalho de determinado número de templos em uma localidade) e pouco mais de 28.500 congregações. E como são escolhidos aqueles que lideram a Igreja nos mais diferentes níveis? Este foi mais um dos assuntos ampliados durante a transmissão.  

O uso do aplicativo 7Me, que tem dividido opiniões de membros, também foi um dos focos da conversa. Na ocasião, Lopes esclareceu que a ferramenta que permite a atualização cadastro ou solicitação de transferência para outra congregação, por exemplo, ou a possibilidade de dizimar e ofertar, não veio para substituir a forma tradicional de se adorar a Deus com recursos financeiros. 

De acordo com ele, um dos objetivos foi atender a solicitações de pessoas que, por diversas razões, já não fazem uso regular de papel-moeda e gostariam de ter meios digitais para devolver a Deus parte daquilo que receberam.

Outra justificativa está relacionada à transformação tecnológica que tem alterado a forma como se realizam ações, enquanto um terceiro ponto está ligado à questão da segurança: muitos templos adventistas ficam em locais cercados pela criminalidade, o que inibe muitos fiéis de levar seus dízimos e ofertas aos templos.  

"Tudo o que nós somos e temos é para cumprir a missão", sublinhou Köhler ao esclarecer o motivo pelo qual a Igreja Adventista mantém fábricas de alimentos, editoras, clínicas e hospitais. Essas e outras questões você acompanha no vídeo abaixo