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Evento celebra os bons resultados do Ministério Carcerário Adventista em Brasília

Congresso contou com a presença de autoridades da segurança pública. No total, 300 pessoas participaram.


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Músicas, encenações e batismos também marcaram o encontro. (Foto: Arthur Nóbrega)

No último final de semana, cerca de 300 pessoas participaram da quarta edição do Congresso do Ministério Carcerário, um projeto que atende mais de 18 mil detentos em Brasília e Entorno. Ao todo, 16 presídios no Distrito Federal e região são contemplados. Semanalmente, 250 capelães atuam nessas unidades e visitam os presos e seus familiares.

O congresso teve início na sexta-feira, 05, e se estendeu até sábado, 06. Intitulado “Liberdade Plena”, reuniu capelães, conselheiros e demais voluntários que participam das ações do ministério e também familiares de apenados e ex-detentos.

O encontro contou com a presença de autoridades da segurança pública. Para o líder do ministério, pastor Jeconias Neto, o evento também funcionou como um treinamento para ensinar as pessoas a levarem o evangelho aos presos e suas famílias. “Os participantes celebraram todo o trabalho realizado durante o ano e acompanham testemunhos, batismos e reforçam o compromisso com a pregação da mensagem da esperança”, frisa o líder.

Músicas, encenações e batismos também marcaram o encontro. Larissa Brito é gerente de políticas penitenciárias do Governo do Distrito Federal. Para ela, o Ministério Carcerário é importante para a ressocialização dos detentos. “A fé é uma das estratégias mais eficazes no processo de ressocialização deles. A assistência religiosa tem feito a diferença nos presídios. Vidas estão sendo mudadas”, garante a gerente.

Maria Conceição ficou desolada com a prisão de seu filho. Ela passou por momentos difíceis e não sabia como lidar com a situação. O Ministério Carcerário fez a diferença na vida dela e reacendeu uma luz de esperança. “Estava deprimida, sem saber como agir. O Ministério me deu toda a assistência financeira que eu precisava, além de assistência psicológica. Os voluntários também dão suporte para meu filho, algo que eu não consigo fazer. Essa atitude mudou toda minha vida. Hoje enxergo as coisas de maneira diferente”, conta, emocionada.

Voluntário da iniciativa, Arthur Nóbrega visita presídios todos os finais de semana. Ele conta que após participar das atividades, conheceu o verdadeiro significado da palavra empatia. “Além de aprender na prática sobre empatia, descobri dons e talentos que não sabia que tinha. Entro nos presídios para levar esperança e saio de lá com mais esperança por ver que Cristo transforma vidas”, conclui Nóbrega.