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Simpósio no RS aborda arqueologia e paralelo entre escritos bíblicos e filósofos pessimistas

O palestrante deste ano foi o pastor Rodrigo Silva, apresentador do programa Evidências da TV Novo Tempo


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Por Eduardo Teixeira

Pastor Rodrigo Silva fala no simpósio gaúcho de universitários adventistas

Mais de 800 jovens passaram pelos portões do Colégio Adventista de Gravataí na tarde de sábado, 21 de abril, para o Simpósio Universitário realizado em parceria com as três sedes da Igreja Adventista no Rio Grande do Sul e a Agremiação Gaúcha dos Universitários Adventistas (AGUA).

Esta edição contou com duas palestras e um momento de perguntas e respostas com o pastor Rodrigo Silva, doutor em arqueologia clássica pela Universidade de São Paulo (USP) e apresentador do programa Evidências da TV Novo Tempo.

Em sua primeira fala, o pastor Rodrigo abordou alguns itens da arqueologia que comprovam a narrativa bíblica do novo e até mesmo do Antigo Testamento. Ele comentou de estudos que mudaram algumas perspectivas contrárias ao texto bíblico como escavações que remetem ao período do reinado de Davi; antes tido como apenas uma lenda no meio acadêmico.

A segunda palestra tratou do paralelo entre o livro de Eclesiastes e os filósofos pessimistas, sobretudo Schopenhauer e Nietzsche. O desfecho da fala pastoral apontou para a diferenciação da cosmovisão quando há o temor ao Senhor.

Universitários em momento de adoração

“Não é só a academia que tem espaço para discussão. A igreja tem espaço para discutir razão e intelecto no mundo da fé”, afirma o pastor Rodrigo Silva. E as discussões do dia geraram visíveis reflexões nos universitários que saíram conversando com os amigos a respeito dos temas abordados.

Tainá Pires, que é de São Leopoldo e cursa enfermagem, disse que “o simpósio ampliou a visão do dia a dia cristão, pois muitas colocações feitas pelo pastor reforçam e reafirmam a fé”. Essa impressão de reforço em torno da fé também foi sentida por Gabriela Moreira, estudante de educação especial da cidade de Santa Maria, ao comentar que “os temas tratados ajudam o crente a conversar com a história”.

Já Laura Sare, que viajou mais de três horas de Pelotas até Gravataí para o encontro e estuda engenharia química, relata que a iniciativa é uma forte contribuição para os universitários. “Algumas vezes ficamos constrangidos ao pensar que somos poucos, mas o simpósio nos ajuda a enxergar que não estamos isolados. Assim, conseguimos voltar motivados para o ambiente acadêmico prontos para mostrar crenças e princípios”, conclui Sare.