Notícias Adventistas

Adolescente

Psicólogos têm papel importante para os alunos durante pandemia

O confinamento por causa da pandemia do coronavírus tem causado impacto no comportamento de muitas crianças e adolescentes.  O olhar atento da família pode ajudar a identificar o problema logo no início. O Colégio Adventista na Grande Salvador, por m...


  • Compartilhar:

Marianne, 10 anos, ao centro, com seus pais, Monica e Juliano.                            Foto: arquivo família

O confinamento por causa da pandemia do coronavírus tem causado impacto no comportamento de muitas crianças e adolescentes.  O olhar atento da família pode ajudar a identificar o problema logo no início. O Colégio Adventista na Grande Salvador, por meio de um trabalho psicoeducativo, tem colaborado no diagnóstico e intervenção desses transtornos psicológicos. De acordo com Telma Melo, psicóloga escolar da Rede Adventista de Educação, crianças e adolescentes foram muito afetadas com o isolamento social. “Observamos que os alunos têm tido dificuldades em assistir as aulas síncronas. O fato de estarem em casa, longe do convívio dos colegas, causa muito estresse. Então, ligamos para a casa deles, conversamos também com a família, buscando dar apoio emocional, oferecer melhor qualidade de vida para todos”.

Família se sentiu acolhida com o acolhimento da escola e da psicóloga

A estudante do 3º ano do fundamental, Marianne Victoria de Souza Silva, de 10 anos, começou a apresentar quadros de choro durante as aulas por vídeo. A mãe Mônica Mayara de Souza,32 anos, percebeu que tinha algo errado e resolveu contactar a escola onde a filha estuda. Mônica conta que quando questionava a filha, ela não sabia responder o motivo da tristeza. “Liguei para o colégio, onde ela estuda há três anos, e fui direcionada para falar com a psicóloga, a Telma Melo, e acabei descobrindo que minha filhota tem transtorno de ansiedade, e que ela tinha dificuldades de lidar com os próprios sentimentos. A partir desse suporte, soube o que fazer para cuidar da Marianne”.

Atendimento online ajudou no diagnóstico precoce da pequena Mariane

Com a ajuda de Telma, a estudante e sua família foram encaminhadas para um acompanhamento psicológico mais especifico, que cuida com mais atenção da ansiedade da Marianne. O contato da Telma por telefone e os atendimentos por vídeo chamada, posteriormente, permitiram uma avaliação cautelosa mesmo com todo o contexto de distanciamento social.

Monica, que trabalha em um condomínio no litoral norte de salvador, acabou externalizando aos colegas o acolhimento que recebeu do colégio em que a filha estuda. “Foi na hora do almoço, quando eu falava como amo a instituição de ensino que escolhi para minha filha e como recebi apoio em um momento tão delicado. A Emilly, arquiteta, estava ao meu lado e me perguntou o nome da escola. Quando respondi, tomamos um susto com a coincidência, pois eu estava diante da filha da psicóloga que cuidou da Marianne”.

A psicóloga conta que é um privilégio poder continuar contribuindo com a assistência emocional dos alunos e suas famílias nesse período tão delicado. “Essa experiência da Mônica com minha filha, a Emilly, foi impactante, porque representa a importância do trabalho que realizamos com todo amor. Me sinto feliz e útil em dar continuidade aos atendimentos, mesmo que seja através do meio digital”, comenta Telma.

Plataforma digital permitiu que alunos continuassem a rotina de aulas durante pandemia

Exatamente no dia 18 de março a rotina presencial de aulas nas escolas de Salvador e Lauro de Freitas foi alterada. Desde então, a Educação Adventista vem buscando alternativas que viabilizem a continuidade do serviço educacional para atender a comunidade escolar. A tecnologia tem sido uma grande aliada na oferta dos conteúdos, quando professores e estudantes utilizam uma plataforma digital chamada E-Class, onde todas as atividades são disponibilizadas no ambiente virtual de maneira assíncrona.

Mônica revela que “não poderia ter escolhido instituição educacional melhor para o desenvolvimento acadêmico, psíquico e emocional da minha princesa. A palavra que escolho é gratidão, primeiramente a Deus, por proporcionar essa base de crescimento para Marianne, e segundo a equipe escolar, por toda dedicação, profissionalismo e amor que eles tiveram por mim e minha família”, concluiu.