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Emoção, superação e integração marcaram o 1º Adventure School Esportivo da APlaC

Aconteceu o 1º Adventure School Esportivo da APLaC nos dias 29 e 30 de julho, em um formato inédito para a Rede de Escolas Adventistas: o evento reuniu aproximadamente 1000 alunos em apenas dois dias, contemplando as modalidades Atletismo, Natação, B...


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Foi no início de 2019 que a estudante do Colégio da Asa Sul, Laura Liz Cardoso Soares, 11 anos, soube que aconteceria o 1º Adventure School Esportivo, e pela primeira vez o evento teria a modalidade que ela mais gosta: Natação. Laura nada desde que tinha 5 anos, porém nunca havia visto essa modalidade nos campeonatos esportivos das escolas da APLaC. Mas nesse ano, Natação e Atletismo foram adicionados à lista do evento que continuou contemplando as modalidades Basquete, Futsal e Handebol.

O 1º Adventure School Esportivo da APLaC aconteceu nos dias 29 e 30 de julho, no complexo esportivo da Universidade Católica de Brasília. O evento contou com a presença de aproximadamente 1000 estudantes entre participantes e torcedores, dos Colégios Adventistas da Asa Sul, Taguatinga, Gama e Planaltina, e das Escolas Adventistas de Formosa e Guará.

Foto: André Azevedo.

O Departamental de Educação da APLaC, Prof. Márcio Castro Rocha, 42 anos, acredita que eventos como esse são muito importantes para o desenvolvimento dos alunos, ele disse que “um dos pilares da educação adventista é o Desenvolvimento Físico. É dentro desse contexto que nós estamos trazendo o Adventure School Esportivo como uma forma de reforçar esse pilar e de inserir os nossos alunos, principalmente aqueles que já gostam da prática esportiva, nesse universo que é muito importante para a área educacional.”

Foto: André Azevedo

 

NOVO MODELO

O evento aconteceu de uma maneira inédita para a APLaC: Todos os atletas participaram das competições que duraram dois dias. Os jogos de equipe funcionaram no formato “todos contra todos” – ganham aqueles times que tiverem mais vitórias. E as modalidades “solo” tiveram etapas classificatórias e eliminatórias, como foi o caso do atletismo e da natação.

A Profa. de Educação Física Vanessa Almeida Loiola, 37 anos, disse: “Eu trabalho para a Escola Adventista do Gama há 12 anos, e foi a primeira vez que vi esse formato de campeonato, em que os alunos participam intensamente por dois dias e podem ver os outros times jogando, assim eles conseguem aprender com os times oponentes e se preparam melhor para a próximo jogo”.

Nos anos anteriores, os campeonatos duravam cerca de quatro dias, e envolviam apenas os atletas que estavam participando – que seguiam ora para jogar na quadra de uma escola, ora para outra, e a torcida era formada apenas pelos alunos da escola que estava sediando o jogo naquele dia.

Times de Basquete Masculino dos Colégios Adventistas da Asa Sul e Taguatinga. Foto: André Azevedo.

O Diretor do Colégio Adventista da Asa Sul, Prof. Edimar Sena Oliveira Júnior, 38 anos, acrescenta que “esse é um evento que os alunos aguardam com muita expectativa. Nos anos anteriores, nós tínhamos um outro modelo que durava um pouco mais de tempo e de uma certa forma nós perdíamos o encantamento e a empolgação dos alunos durante o período de jogos. Mas essa proposta da participação no evento durante dois dias de forma ininterrupta, proporcionou a interação entre todos os atletas de todas as modalidades, e os alunos também puderam participar na torcida, algo que o modelo anterior não proporcionava. Assim eles se envolveram muito mais e a gente percebeu que eles ficaram mais empolgados para participar dos jogos. O que temos visto aqui é uma integração dos alunos muito maior, uma participação em todos os jogos, tentando acompanhar a tabela, ir torcer para o colega que joga em outra modalidade... às vezes nem é a modalidade dele, mas ele vai lá, ele apoia. Percebemos uma escola muito mais unida participando dos jogos durante esse ano”.

E A RIVALIDADE?

A rivalidade entre os colégios e escolas sempre foi motivo de preocupação, mas, para o Prof. Edimar, “essa é uma rivalidade positiva, no sentido amplo do espírito esportivo, é uma rivalidade que já vem de outros torneios e que nesse ano, foi muito interessante por que eles também tiveram a oportunidade de poder sentar e conversar com os colegas de outras unidades e fazer amigos, além de torcer pelos seus colegas durante os jogos, é uma possibilidade de conhecer os colegas das outras escolas e não ficar apenas no âmbito da rivalidade, mas de alcançar a proposta do verdadeiro espírito esportivo de criar um relacionamento entre os alunos que seja mais duradouro do que apenas durante o período dos jogos.

E, para o estudante do Colégio Adventista do Gama, Arthur Souza Martins, 13 anos, o novo formato do campeonato também colaborou com a questão: “- Achei bem legal o jeito diferente que fizeram esse ano, acredito que assim diminuiu a competitividade, uma final teria mais briga.”

Outros projetos da Rede de Ensino da APLaC também ajudaram, como foi o caso da Missão Xerente, os estudantes dos Colégios Adventistas da Asa Sul, Gama, Planaltina e Taguatinga se reencontravam nas arquibancadas e quadras. Acompanhe no vídeo abaixo o que eles disseram:
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=_HQEktrl0FU]

 

DELIMITANDO METAS

Foto: Maiara Matsuda.

E foi no atletismo que novas metas foram traçadas. Dos três medalhistas de ouro entrevistados, nenhum havia feito algum treinamento prévio:

Ayrton Leonam Florêncio, 13 anos, Colégio Adventista do Gama – “Eu fiquei feliz quando soube que haveria esse campeonato, e quis logo participar. Falando sério, eu não treinei não, foi só no gás mesmo, mas consegui fazer uma boa corrida e consegui a vitória.”. Ele correu 100 metros em 14.85 segundos, na modalidade Atletismo Mirim e ganhou a medalha de ouro.

Lucas Vieira da Silva, 15 anos, 8o ano, Colégio Adventista de Taguatinga – “Foi muito cansativo, tinha um adversário muito rápido, foi difícil, mas consegui conquistar a vitória para o Colégio Adventista de Taguatinga. Eu não treinei para essa prova, o técnico de futebol sabia que eu corria e me chamou para correr, mas eu pretendo continuar correndo.”. Lucas correu 100 metros em 13.64 segundos, na modalidade Atletismo Infantil e ganhou a medalha de ouro.

Nathália Santiago Lima, 14 anos, 9º Ano, Colégio Adventista de Taguatinga – “Ah eu não treinava não... eu jogo futebol e o técnico do time falou para eu correr, aí eu corri.”. Nathália participou de quatro corridas: 100 metros em 15.70 segundos na modalidade Atletismo Juvenil, 100 metros em 15.59 segundos na modalidade Atletismo Mirim, 200 metros em 29.53 segundos na modalidade Atletismo Juvenil, ganhando três medalhas de ouro. Ela também correu 400 metros em 29.39 segundos na modalidade Atletismo Juvenil, e ganhou a medalha de prata.

Nathália Santiago à esquerda e Alice Pereira à direita. Foto: Maiara Matsuda.

O Prof. Edimar confirma que os alunos “vêm se preparando desde o início do semestre, com treinos em várias modalidades. Foi interessante por que ao longo do período nós fomos descobrindo os talentos dos alunos para modalidades que até então nós não participávamos no modelo anterior.”

Todos pretendem seguir correndo para participar novamente dessa modalidade no próximo ano. O Prof. Márcio acrescenta que “a nossa intenção é continuar realizando esse evento de uma forma cada vez melhor, ampliando mais o número de modalidades para que de fato a gente tenha condições de tratar essa área da educação que é tão importante dentro das nossas escolas”.

 

Laura Liz Cardoso Soares, medalhista de ouro na natação. Foto: André Azevedo.

E a Laura, mencionada no início da notícia, disse que ficou muito feliz por conquistar a medalha de ouro, e se nos próximos anos houver outros campeonatos de natação, ela irá participar. Ela ganhou em primeiro lugar nas modalidades Natação 25m Mirim e Infantil, com os tempos 16.25 segundos e 16.23 segundos, respectivamente.

O Planejamento da APLaC para os próximos anos envolve, além de dar continuidade ao Adventure School Esportivo, iniciar o Adventure School do Conhecimento, com competições em diversas matérias, e o Adventure School Solidário, para despertar nos alunos a paixão por projetos sociais.

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