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Alunos simulam experiência de ser pai e mãe em conscientização sobre gravidez precoce

Estudantes têm que cuidar durante a semana de um ovo como se fosse um bebê.


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Professora Janaina Torres falou aos alunos sobre sexualidade. (Foto: Gustavo Cidral)

Em média, 57% das gestantes no Brasil são menores de 17 anos, de acordo com o relatório do Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa). A gravidez precoce traz riscos e implicações sérias para a vida de adolescentes. Para conscientizar sobre gestações indesejadas e as responsabilidades da paternidade e maternidade, a Escola Adventista Vista Alegre (Curitiba) deu um “filho” para os alunos cuidarem. Os “bebês” na verdade são ovos crus, para representar a fragilidade de um recém-nascido, precisando de cuidados especiais para não quebrarem.

Os estudantes do 5º Ano receberam as “crianças” após uma palestra com a psicóloga Marcia Furlan no dia 20 de setembro, terça-feira. Na ocasião, aconteceu a revelação dos “sexos dos bebês”. Os alunos receberam envelopes informando se o ovo seria menino ou menina. Os bebês ovos foram entregues para cada estudante, que colocou o “filho” em um recipiente confeccionado por eles para servir de “berço”. Os alunos tiveram que dar um nome e escrever na “certidão de nascimento” que receberam.

Alunos receberam envelope com informação se o "bebê" seria menina ou menino. (Foto: Gustavo Cidral)

Mehl Trentin Oro, de 10 anos, recebeu um bebê ovo menino e deu o nome de Junin. Empolgada, ela está preocupada se conseguirá manter o “bebê” vivo. “Estou meio nervosa porque já tentei fazer isso sozinha e o ovo não durou nem cinco horas”, conta a aluna.

Até dia 23, sexta-feira, os “pais e mães” deverão levar os ovos para a escola e a qualquer lugar que forem, nunca deixando os “bebês” sozinhos. A rotina será registrada diariamente no Diário do Bebê, disponibilizado pela escola. Ao final, eles farão o relato das experiências que foram escritas.

O projeto tem coordenação pedagógica de Janaina Torres e orientação pedagógica de Poliana Santos Rosa.