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Nossa Identidade: Conheça a história da Igreja Adventista no oeste de MT

Em novembro de 2024, a MisOM passará a ser Associação Oeste Mato-Grossense (AOM)


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Sede Administrativa da Associação Oeste Mato-Grossense (Foto: Assessoria de Comunicação da AOM)

TERRITÓRIO E ESTATÍSTICA

A Associação Oeste Mato-Grossense (AOM) é uma unidade administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia, localizada no território da União Centro-Oeste Brasileira (UCOB).  

A sede da Associação Oeste Mato-Grossense fica na Av. Presidente Artur Bernardes, 1220 - Vila Ipase, 78125-185, Várzea Grande, MT, Brasil. 

O território da AOM inclui os municípios de Nova Monte Verde, Colíder, Alta Floresta, Colniza, Aripuanã, Juína, Juara, Tangará da Serra, Barra do Bugres, Curvelândia, Cáceres, Poconé, Pontes e Lacerda, Guarantã do Norte, Matupá, Peixoto de Azevedo, Sinop e Várzea Grande. O campo possui 22.322 membros, divididos em 135 igrejas organizadas, 131 grupos e 40 distritos pastorais. Com uma população total de 1.688.421 habitantes na região, a média é de um adventista para cada 75 habitantes. 

A Associação Oeste Mato-Grossense administra cinco escolas: o Colégio Adventista de Várzea Grande, o Colégio Adventista de Sinop, a Escola Adventista de Tangará da Serra, o Colégio Adventista de Cáceres e a Escola Adventista do Jardim Glória, que, até julho de 2024, havia matriculado 3.350 alunos.  

A AOM emprega uma equipe de 56 servidores na sede administrativa, dos quais são sete trabalhadores credenciados e três licenciados. Na AOM, há 51 pastores, sendo 33 ordenados e 18 licenciados. 

A ORIGEM DA OBRA ADVENTISTA NO TERRITÓRIO DA ASSOCIAÇÃO

O trabalho adventista começou em Mato Grosso por volta de 1920, quando o território foi unido ao Mato Grosso do Sul para formar um único estado. Os colportores Antônio Souza e Egídio Machado chegaram inicialmente à região sul do estado. Em novembro de 1920, Max Rohde, acompanhado por Antônio Souza, visitou a cidade de Entre Rios, onde organizou a primeira Escola Sabatina com dez membros. Rohde também conheceu um grupo de guardadores do sábado em um lugar, “no meio de uma enorme mata virgem”, na região, e organizou outra classe de Escola Sabatina, com 20 membros. 

Em 1921, Rohde visitou a cidade de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, no atual território do Mato Grosso do Sul. Lá, ele conheceu o casal Israel e Castorina do Amaral, que havia conhecido a Igreja Adventista enquanto morava na Argentina. Rohde realizou reuniões de estudo bíblico, em Ponta Porã, e, em 29 de maio de 1921, realizou um dos primeiros batismos registrados no território. No mesmo ano, a Missão Mato Grosso (MMT) foi estabelecida, com Rohde como presidente e o único ministro licenciado. A sede da missão estava localizada na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O trabalho incansável de Rohde pela missão adventista acabou prejudicando sua saúde, exigindo que ele se aposentasse em 1927.  Atuou como superintendente da Missão Mato Grosso até 1929. Durante 1930, a missão permaneceu sem um diretor até que Elmer H. Wilcox, então presidente da União Sul Brasileira (USB), assumiu, em 1931. 

Em meio às mudanças administrativas, o trabalho evangelístico não parou em Mato Grosso. No início da década de 1930, Longino Niz chegou a Cuiabá para fazer um trabalho de colportagem.  Em maio de 1933, já havia vendido mais de “dez contos de réis em literatura”, o equivalente a US$ 3.250,00 em materiais. Naquela época, Niz atendia uma população de aproximadamente 18 mil habitantes, em Cuiabá e em cidades próximas, como Poconé. Em julho de 1934, graças ao trabalho do colportor, Cuiabá já tinha quatro classes de Escola Sabatina organizadas e dez pessoas prontas para serem batizadas. 

Em 1934, a União Sul Brasileira enviou Alfredo Méier para trabalhar na Missão Mato Grosso. Em 1936, Méier assumiu a presidência da missão, ainda sediada em Campo Grande. A Missão Mato Grosso realizou sua primeira conferência geral de 18 a 22 de julho de 1934. O pastor E. H. Wilcox batizou três pessoas, em Cuiabá, dias antes da conferência, e outras cinco, na cidade de Poconé. Esse é o primeiro registro de membros na região. 

O avanço da obra e das conferências realizadas em 1938 e 1939 possibilitou a inauguração da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Cuiabá, no início de 1941. Nesse mesmo ano, José R. dos Passos aceitou a liderança da Missão Mato Grosso e passou a concentrar esforços na evangelização da região norte do estado. Até então, a missão contava apenas com quatro igrejas organizadas, sete grupos e 174 membros batizados. Em 1943, o número de adventistas em todo o estado de Mato Grosso subiu para 225. 

Não há registro de quando a mensagem adventista chegou oficialmente à cidade de Várzea Grande. No entanto, em setembro de 1942, a Revista Adventista relatou que havia um grupo de 45 a 60 frequentadores regulares nos cultos de sábado e de quarta-feira, na cidade. Em fevereiro de 1943, Oscar dos Reis relatou que havia 56 pessoas matriculadas na Escola Sabatina e que nove conversos haviam sido batizados. 

A Igreja nessa região tinha grande preocupação com a educação. A missão disponibilizou, para Várzea Grande, um professor, que lecionava o curso de admissão ao ginásio. Foi o início da educação adventista na cidade e que deu origem ao Colégio Adventista de Várzea Grande (CAVG), como é conhecido hoje. As aulas da nova escola começaram em 15 de março de 1943, sob a direção de Rubens Ségre Ferreira, oferecendo as quatro séries do primário e o curso de admissão ao colegial. Em agosto de 1943, a escola contava com 45 alunos matriculados em ambos os cursos. 

Com o início das atividades do Colégio Adventista de Várzea Grande, em 15 de março de 1943, a obra adventista em Mato Grosso começou a crescer. O CAVG é considerado o primeiro colégio adventista do território mato-grossense. Em 1945, o estado contava com 260 adventistas. 

Construção do atual Colégio Adventista de Várzea Grande (Foto: Arquivo do Centro Nacional de Memória Adventista do Brasil)

Por volta de 1947, um grupo começou a se reunir na fazenda do Sr. Delmiro, em Lambari, situada aproximadamente a 25 km de Poconé. As reuniões contavam com a participação por volta de 15 pessoas, entre familiares, vizinhos e amigos. Com o tempo, a notícia sobre os encontros se espalhou e mais pessoas passaram a participar. 

Alguns anos depois, Gerônimo Rocha, um colportor, visitou a região e informou ao Sr. Delmiro sobre uma igreja em Cuiabá que guardava o sábado. Anos depois, Lúcio, também colportor, chegou à região e ajudou a fortalecer as reuniões do grupo. Na década de 1950, o Sr. Delmiro decidiu procurar a igreja em Cuiabá para conhecer mais sobre as Sagradas Escrituras. No início de 1955, foram realizados os primeiros batismos em Lambari e contou com ao menos seis pessoas, incluindo o próprio Sr. Delmiro. 

Sr. Delmiro Cândido de Siqueira (Foto: Arquivo Pessoal)

Diante de uma população de cerca de 520 mil habitantes, o número de adventistas no estado chegou a 529, em 1955. A obra evangelística também avançou na cidade de Cuiabá, que registrou 59 batismos, em março de 1958, após uma grande série de reuniões evangelísticas iniciadas em abril de 1957. Devido a esses esforços, em 1960, a Igreja Adventista, no território, contava com 1.272 membros. 

Com o passar dos anos, as reuniões em Lambari foram se consolidando e a demanda por um local mais apropriado para os encontros cresceu. O Sr. Delmiro, então, decidiu doar uma área de sua propriedade para a construção de uma igreja. Foi assim que, por volta de 1960, foi registrada a construção da primeira Igreja Adventista na região, erguida com a ajuda de várias pessoas que frequentavam o grupo e que compartilhavam o sonho de ter um espaço maior e mais confortável para as reuniões. 

O principal desafio da época era a dificuldade de pregar a mensagem devido a distância entre as localidades e à rara visita de um pastor, que vinha à região apenas uma vez por ano. Mesmo assim, a Igreja cresceu graças ao trabalho missionário dos membros, realizado aos sábados, na região de Lambari. 

Ainda na década de 1960, a mensagem adventista chegou a municípios mais distantes de Cuiabá e Campo Grande, como Barra do Bugres. Em 1966, as famílias adventistas de Antônio Ambrósio Filho e Luciano Pereira da Silva mudaram-se da cidade de Pereira Barreto, no estado de São Paulo, para Barra do Bugres, Mato Grosso, fixando-se na fazenda Córrego Vermelhinho. No ano seguinte, outras famílias adventistas chegaram e fortaleceram a pequena companhia de adventistas na cidade, que recebeu assistência do pastor Enéas Simon. 

Entre 1969 e 1975, o grupo de Barra do Bugres se reuniu na garagem da casa de Tiburtino Pereira e, aos poucos, o número de membros foi aumentando, resultando em batismos. O espaço ficou pequeno e, em 1975, a Prefeitura de Barra do Bugres doou um terreno, na área urbana, para a construção de uma igreja. No entanto, o terreno foi vendido e, com o dinheiro, o grupo adquiriu uma propriedade ainda maior em outro local. No mesmo ano, a companhia de adventistas foi oficialmente organizada em igreja, durante um culto especial, com a presença de Elias Lombardi, presidente da Missão Mato Grosso. 

Na cidade de Tangará da Serra, a mensagem adventista chegou por meio de um homem chamado José Joaquim Nascimento, em novembro de 1969. Na época, uma classe da Escola Sabatina estava ativa em sua casa, cujos primeiros membros eram migrantes das cidades de Paranavaí e Tamboara, no Paraná. Em 1977, essa classe já tinha 253 membros. Um ano antes, a cidade havia sediado um congresso de educação e mordomia, no qual a necessidade de construir uma escola cristã foi abordada. A Escola Adventista de Tangará da Serra, no entanto, só foi inaugurada em 19 de fevereiro de 2019, matriculando apenas alunos da pré-escola e da primeira série. 

No final da década de 1970, um importante evento político contribuiu para a expansão da Igreja Adventista no território. Em 1977, o presidente do Brasil, Ernesto Geisel, assinou a Lei Complementar nº 31, de 11 de outubro de 1977, que dividiu o grande estado em Mato Grosso, com capital em Cuiabá, e Mato Grosso do Sul, com capital em Campo Grande. Na época, a sede da Missão Mato Grosso ainda ficava em Campo Grande, o que dificultava a administração do vasto território que abrangia os dois estados. Consequentemente, em 1979, a administração da missão solicitou que a União Sul Brasileira (hoje União Central Brasileira) dividisse a Missão Mato Grosso. 

A divisão oficial do campo ocorreu na décima sexta assembleia bienal da Missão Mato Grosso, entre 02 e 04 de novembro de 1979, em Cuiabá. O território da nova Missão Mato Grosso incluía todo o estado de Mato Grosso, com sede em Cuiabá, enquanto a Missão Sul Mato Grosso (hoje Associação Sul Mato-Grossense) manteve o território de Mato Grosso do Sul, com sede em Campo Grande. Para presidente da nova missão, o comitê diretivo da USB escolheu Antenor Cruz da Costa. Jairo de Oliveira era o secretário-tesoureiro. Em janeiro de 1980, o campo tinha sete distritos pastorais (Barra do Garças, Cáceres, Cuiabá Central, Cuiabá Porto, Rondonópolis, Sinop e Várzea Grande), com 14 igrejas e 5.139 membros. 

Nos anos que se seguiram, o campo continuou a crescer. A primeira igreja da nova Missão Mato Grosso, Pedra Preta, foi fundada no município de Rondonópolis, em 1980. Em julho de 1982, na segunda assembleia trienal da missão, foi relatado que, entre 1980 e 1981, 1.377 novos conversos foram batizados, elevando o total para 6.352 adventistas, no estado de Mato Grosso, no final de 1981. No término do ano seguinte, a Missão Mato Grosso tinha um total de 6.414 membros, divididos em 20 igrejas, nos distritos de Sinop, Porto, Central de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Barra do Garças, Mirassol D'Oeste, Barra do Bugres e Cáceres. 

Em novembro de 1983, foi inaugurada a nova sede da Missão Mato Grosso, em Cuiabá, na Rua São Sebastião, 3.682, no bairro Santa Helena. O novo escritório contava com modernas instalações, como uma loja para o Centro de Livros Adventista (SELS) e apartamentos para obreiros. A inauguração da nova estrutura era um reflexo do crescimento constante da igreja, que, em 1983, contava com 21 igrejas organizadas e 7.114 membros. 

A expansão da Missão também incluiu o trabalho educacional. Em abril de 1985, as oito escolas no território da Missão Mato Grosso tinham cerca de 1.300 alunos matriculados, enquanto a missão tinha um total de 27 igrejas, com 8.936 membros. Em 1987, o número de distritos pastorais aumentou de 15 para 19, em cidades como Nova Xavantina, Alta Floresta e Peixoto de Azevedo. No mesmo ano, a Missão Mato Grosso adquiriu um terreno em Cuiabá, onde funcionaria a Clínica Adventista de Saúde. A construção da unidade de saúde começou em 21 de fevereiro de 1988, com inauguração prevista para 1993. 

A década de 1990 representou novas oportunidades de crescimento para a Igreja Adventista em Mato Grosso. O campo de Mato Grosso iniciou esse período com 40 igrejas e 12.453 membros, e o trabalho adventista se expandiu para outras cidades do oeste. Em Tangará da Serra, por exemplo, embora um grupo se reunisse desde 1977, a construção da igreja da cidade finalmente começou em agosto de 1991, com o lançamento de sua pedra fundamental. Nesse mesmo mês, na cidade de Barra do Bugres, o Centro Adventista de Assistência Social (CASA) entrou em atividade, oferecendo cursos de tricô, crochê, pintura, costura e outras atividades domésticas. Três pessoas já haviam sido batizadas por meio do trabalho do CASA. 

Em novembro de 1994, dados apresentados na 3ª assembleia trienal do campo mostraram que o estado de Mato Grosso contava com 16.000 adventistas distribuídos em um total de 200 congregações. Proporcionalmente, havia um adventista para cada 130 habitantes. Um ano depois, a missão lançou a pedra fundamental do Instituto Adventista de Mato Grosso (IAMAT), um internato localizado na rodovia MT-140, na cidade de Campo Verde. O terreno escolhido para a construção do colégio tinha “clima excelente, nascentes abundantes, estradas pavimentadas, podendo receber alunos de outras regiões do país”. A missão escolheu o professor Osvaldo Leão para liderar esse novo internato. 

Foi na década de 1990 que a Igreja Adventista, em Mato Grosso, começou a utilizar, por sua própria gestão, as ondas do rádio para a pregação do evangelho. Em 1996, o programa de rádio "Comunicando Jesus", produzido e apresentado por Wilson Pereira, foi transmitido para as cidades de Cuiabá e Várzea Grande. O programa, com um enfoque social, cultural e espiritual, foi bem recebido pela população e, em agosto de 1996, já liderava a audiência entre os programas religiosos transmitidos em Cuiabá. Além das transmissões de rádio, o programa contava com uma equipe que visitava os ouvintes em suas casas. 

Todas as iniciativas evangelísticas da década de 1990 contribuíram para mais de 2.000 batismos. Assim, o estado de Mato Grosso começou o ano 2000 com 105 igrejas organizadas e 23.481 adventistas, em uma população total de 2.191.081 pessoas. Ao final de 2003, o número de adventistas subiu para 26.816. Esse crescimento levou a Divisão Sul-Americana a criar a União Centro-Oeste Brasileira, em maio de 2004, abrangendo os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal. A nova união começou a operar em janeiro de 2005. 

Nos anos 2000, a imprensa local destacou o trabalho realizado pela Educação Adventista no estado. Em 2004, o Colégio Adventista de Sinop implantou um programa de inclusão para alunos surdos, que incluía o Coral de Libras e o ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para alunos ouvintes. A TV Centro América apresentou o projeto em um de seus telejornais, entrevistando um dos alunos surdos. Enquanto projetos na área social eram amplamente destacados, a frente evangelística avançava, expandindo o trabalho adventista para municípios que, até então, não tinham presença da Igreja Adventista. Em dezembro de 2007, o estado contava com 117 igrejas organizadas e 23.484 membros, e em dezembro de 2008, o número subiu para 24.184. 

Com o crescimento do número de membros adventistas em Mato Grosso, representantes da Igreja na região se reuniram, em Cuiabá, entre os dias 23 e 25 de novembro de 2008, para a 7ª assembleia quadrienal da Missão Mato Grosso, ocasião em que o campo foi reorganizado como Associação Mato-Grossense (AMT). Em 2009, seu primeiro ano oficial como associação, a AMT encerrou o ano com 133 igrejas organizadas e 24.992 membros. Nos anos seguintes, a Igreja Adventista em Mato Grosso experimentou um crescimento considerável. Em dezembro de 2013, havia 164 igrejas com 27.501 membros. Em 2015, esse número aumentou para 28.877 e, em 2016, o estado contava com 187 igrejas e 29.956 membros. 

HISTÓRIA DA ORGANIZAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO

Com o crescimento da obra adventista no estado de Mato Grosso, em 2019, a Divisão Sul-Americana (SAD) aprovou a reorganização da então Associação Mato-Grossense (AMT) em dois novos campos: a Missão Oeste Mato-Grossense (MisOM) e a Associação Leste Mato-Grossense (ALM). O voto do SAD foi registrado pela comissão diretiva da União Centro-Oeste Brasileira, em 09 de junho de 2019. 

A justificativa para a divisão do campo de Mato Grosso incluiu o extenso tamanho do território, o grande número de membros e a baixa densidade demográfica. Além disso, o crescimento dos setores evangelístico, educacional e missionário da igreja exigiu a presença constante da liderança, algo que o tamanho do território e o rápido crescimento não permitiam. Com a criação da nova unidade administrativa, a Igreja Adventista do Sétimo Dia acredita que o evangelho pode ser pregado de forma mais eficiente no estado de Mato Grosso. A votação do SAD também previu que, em sua segunda assembleia ordinária, a MisOM mudaria seu status para associação, tornando-se a Associação Oeste Mato-Grossense (AOM). 

A MisOM iniciou suas atividades com 18.853 adventistas organizados em 226 congregações, em 30 distritos pastorais. Em dezembro de 2019, a MisOM realizou sua primeira Assembleia Ordinária, durante a qual foram eleitos os líderes de departamento. As grandes distâncias entre os municípios e a baixa densidade populacional são desafios reais. Apesar desses e outros embates, a Igreja Adventista na região começou a construção de sua sede administrativa, em outubro de 2021, e teve sua inauguração 13 meses depois. 

A pregação do evangelho avança a cada dia. Entre 2020 e 2024, 45 templos foram construídos, totalizando 261 congregações, com aproximadamente 22.322 adventistas em 40 distritos pastorais no território. A Educação Adventista também se desenvolveu e, em 2024, duas novas unidades escolares foram fundadas, na região oeste de Mato Grosso: a Escola Adventista do Jardim Glória, inaugurada em Várzea Grande, em 27 de abril de 2024, e a Escola Adventista de Tangará da Serra, inaugurada em 29 de abril de 2024. 

Em novembro de 2024, a MisOM passará a ser Associação Oeste Mato-Grossense (AOM). A Igreja seguirá avançando sem medo para continuar escrevendo capítulos de uma história de compromisso e fidelidade que honre e exalte o nome poderoso de Deus. “Nada temos a temer quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e Seu ensino em nossa história passada.” (Ellen White, Vida e Ensinos, p. 203).