Natal: Oliveira III doa mais de uma tonelada de alimentos a famílias carentes
O tradicional Mutirão de Natal - realizado pelas igrejas adventistas em todo o Brasil sempre no final do ano - arrecadou mais de uma tonelada de alimento em dois meses de campanha na Igreja Adventista do Oliveira III, de Campo Grande (MS).
Campo Grande, MS...[ASN] No último sábado (19), a igreja adventista do Oliveira III deixou mais feliz o Natal de aproximadamente 40 famílias carentes da região Oeste da cidade. O tradicional Mutirão de Natal - realizado pelas igrejas adventistas em todo o Brasil sempre no final do ano - arrecadou mais de uma tonelada de alimento em dois meses de campanha. “Demos início à captação de alimentos no final do mês de outubro e com a ajuda das cantatas de Natal realizadas pelo Colégio Adventista Campo-Grandense (CAC), conseguimos um bom número de alimentos arrecadados”, conta a líder Ação Solidária Adventista (ASA) para a igreja do Oliveira III, Lucineia Menocci.
À frente do departamento há três anos, ela conta que o envolvimento dos membros é o que fez do Mutirão de Natal da igreja tão expressivo. “Toda a igreja se movimentou, doou recursos e foi atrás, então, o resultado é por conta desse trabalho coletivo”, enumera.
Uma tonelada de alimentos
De acordo com a líder, quando o departamento notou que as doações atingiram a marca de uma tonelada de alimentos, decidiu então doar parte da arrecadação para outra igreja, localizada em um bairro carente da região. “Conseguimos dividir os recursos entre duas igrejas, a nossa, e a do bairro Aquarius, onde outras famílias foram beneficiadas”, comenta.
No total, até agora cerca de 40 famílias – algumas previamente cadastradas e outras que receberam a cesta no dia aleatoriamente – foram beneficiadas com o mutirão da igreja do Oliveira III. “Fazemos visitas pelo bairro, e nessas visitas conversamos com a família, perguntamos a renda e vemos a necessidade que eles têm. Perguntamos ainda pela quantidade de crianças que a casa tem, pois trazemos junto com as cestas brinquedos para as crianças”, conta a líder.
E para quem acredita que atitudes como essa valem muito, Neia – como é carinhosamente apelidada – é enfática. “Fica o sentimento de dever cumprido, mas, ao mesmo tempo, mais alto ainda é o sentimento de que a cada dia a gente pode fazer um pouco mais pelo outro. Sempre há um tipo de coisa que podemos fazer pelas famílias, não é só doação de alimento, é um abraço, uma conversa, tempo dedicado a eles. Oro a Deus para que Ele me capacite para eu fazer muito mais, porque o que faço é pouco”, resume.
Sobre o trabalho que leva um pouco mais de esperança à população de Campo Grande, o resultado para quem está do lado de cá, tem seus motivos para ser também satisfatório. “Ver o sorriso deles é a nossa melhor recompensa. As famílias se emocionavam em cada casa, abraçavam a igreja, cantavam conosco. Tudo isso nos mostra o verdadeiro sentido do trabalho que realizamos. E a mensagem que fica para cada pessoa envolvida na ação é de que mais do que famintos pelo alimento, eles estão sedentos pelo abraço, pelo carinho dispensado a eles, pela companhia e, isso, realmente não tem preço”, conclui. [Equipe ASN, Rebeca Silvestrin]
Fotos: Lucineia Menocci.