Moradores de rua participam de noite especial
Ceia especial de natal foi montada em uma praça da cidade de Manaus
Manaus, AM...[ASN] Família reunida, mesa repleta de alimentos, árvore de natal, esses são uns dos ingredientes que fazem parte da noite de natal para milhares de famílias. Entretanto, esta não é a realidade para muitas pessoas. Na cidade de Manaus, por exemplo, segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh), até o final de 2015, haviam aproximadamente 1.200 moradores de rua cadastrados pelo órgão.
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Pensando nessa realidade, um grupo de voluntários da Igreja Adventista do Sétimo Dia, do bairro Tancredo Neves, decidiram fazer uma noite especial para este público. No sábado, 24, pela tarde o grupo se deslocou até a Praça Torquato Tapajós e improvisaram um local para banho, e em seguida os moradores de rua tiveram a oportunidade de escolherem roupas para a ceia da noite.
"Voltamos à noite com nossas famílias para participar da ceia todos juntos, foram uns 45 voluntários que trouxeram seus parentes. E estiveram participando do jantar especial com cerca de 60 moradores de rua. Logo, após fomos entregar sopa nas imediações do Hospital 28 de agosto", explica a diretora local do Serviço Voluntário Adventista (ASA), Andreza Neponuceno.
O grupo de voluntários já realizou outras vezes a entrega do sopão, porém a ação com os moradores de rua foi inédita para o grupo. " Como líder do ministério senti o desejo de fazer algo diferente neste ano no Mutirão de Natal, mas não imaginava que teria um natal assim. Deus nos proporcionou o melhor natal, e ainda tivemos a oportunidade de conhecer a realidade de muitas pessoas. Quando compartilhamos algo, sempre os maiores beneficiados somos nós", sorri.
A ideia de fazer algo diferente com os moradores de rua foi da Andreza, ao se deparar com a realidade de algumas pessoas, e ao compartilhar com a massoterapeuta, Edilandia Gomes, a ação foi aprimorada. Surgiu a proposta de não apenas conseguir alimentos para eles, e sim passar a noite de natal com aquele grupo. "Senti um misto de emoções, ao mesmo tempo que me senti feliz por estar fazendo algo por eles, me senti triste por ver a realidade de cada um. Mas nossa missão não terminou, pois sabemos que podemos fazer mais, e já estamos vendo a possibilidade de dar uma maior suporte para uma daquelas famílias que conhecemos", conclui Edilandia. [Equipe ASN, Tatiane Virmes]
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