Missão Global implanta igreja em cidade gaúcha sem presença adventista
Igreja Adventista celebra inauguração de templo em Dom Feliciano, fruto do trabalho missionário e do compromisso com a pregação do evangelho

Recentemente, a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), por meio de sua sede administrativa na região sul do Rio Grande do Sul, inaugurou um novo templo em Dom Feliciano (RS), município que fica a 174 quilômetros da capital Porto Alegre. O cidade de apenas 13 mil habitantes foi alcançada por meio da Missão Global.
O projeto, conhecido no meio adventista por adentrar territórios ao redor do mundo com quase nenhuma presença cristã, atua também em solo brasileiro. Segundo o site oficial, a Missão Global é o braço da linha de frente da Missão da IASD. “É um departamento da sede mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que desde 1990, já estabeleceu novas congregações em áreas anteriormente não penetradas no mundo", explica a página.
Muitos dos locais onde a Missão Global trabalha, são conhecidos por serem ambientes de difícil aceitação da fé cristã, como é o caso de países que se encontram no Oriente Médio. “O projeto coopera desde um subúrbio na América do Norte, a todo um país na Janela 10/40 – região que se estende da África Oriental ao Extremo Oriente, com relativamente pouquíssimos cristãos e cidades que crescem rapidamente", descreve a página.
O texto também explica o papel da Missão Global e os meios utilizados por ela para cumprir o compromisso de pregar o evangelho. “Embora seja importante manter e apoiar as missões e instituições existentes, esse não é o papel da Missão Global. Ela apoia as iniciativas locais do ministério da linha de frente em áreas não penetradas e ajuda a envolver todos os departamentos da igreja nessa tarefa", elucida.

Desafios do evangelismo
Segundo os líderes adventistas locais, a cidade de Dom Feliciano é fortemente influenciada pela cultura polonesa com forte resistência a religiões protestante. De acordo com Gabriel Veiga, pastor adventista na cidade, a religião preponderante no município é a Católica, com pouca presença de igrejas evangélicas. "Vimos no Clube de Desbravadores, nas Feiras de Saúde e no Espaço Novo Tempo um meio eficaz de quebrar essa barreira para a ação do Espírito Santo. Tem dado certo. Já temos 18 interessados, sendo 8 destes já preparados para o batismo", afirmou Gabriel.
Em Dom Feliciano, o projeto de Missão Global trabalhou através da Colportagem. Por meio desta estratégia a mensagem do evangelho chegou a lugares antes nunca imaginados. "O papel da Colportagem foi chegar onde a igreja não consegue chegar. Na zona rural, em lugares distantes, onde somente o colportor tem acesso. Foi dessa forma que os primeiros pedidos de estudos bíblicos foram surgindo, tornando possível a implementação da Igreja Adventista nesta cidade", pontou o pastor Davi Barbosa, líder do Ministério de Publicações da ASRS.
O pastor Hélio Machado, líder do Ministério de Publicações da União Sul Brasileira (USB), explicou que o sucesso do trabalho da colportagem se dá devido ao comprometimento dos obreiros voluntários, e se torna viável, porque os próprios colportores angariam o seu sustento através do projeto. "A igreja Adventista acredita que o Ministério de Publicações será uma das únicas formas viáveis de pregação do evangelho quando a instituição não puder exercer seus trabalhos. O papel das publicações é semear para que no tempo de Deus os frutos apareçam", enfatizou Hélio.

O presidente da Igreja Adventista no território da Associação Sul do Rio Grande do Sul (ASRS), Tiago Fraga, disse ter ficado feliz com a programação pois, implantar uma igreja na cidade era um desejo antigo. "Foi muito claro desde do início que Dom Feliciano era um local onde Deus gostaria de agir por meio de Seu Espírito. Muitos irmãos de outras cidades vieram prestigiar esse momento e celebramos as ações já emprendidas e aquelas que ainda serão implementadas", sublinhou Fraga.
O médico adventista, Ivan Correia, mora em Dom Feliciano há 7 anos. Ele conta que a ausência de uma igreja na cidade fazia com que ele precisasse viajar todo final de semana para outra cidade a fim de participar das reuniões eclesiásticas. "É uma realização e ao mesmo tempo uma grande alegria para nós, porque agora sabemos que não precisaremos nos deslocar aos finais de semana para irmos à igreja, porque agora temos onde congregarmos com nossos irmãos", comemorou Ivan.
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