Com o objetivo de envolver os adolescentes e discipular cada menino e menina no ano de 2024, o Ministério do Adolescente para as Igrejas Adventistas de Brasília e Entorno realizou um encontro repleto de dicas, depoimentos e materiais ricos de ideias para as programações ao longo do ano.

Atraindo para Jesus

Soraya Kassaoka, líder do Ministério do Adolescente na Associação Planalto Central (APlaC), destacou características que o líder desse departamento precisa desenvolver, além de como atrair os adolescentes para as programações e para a vida cristã.

“A gente não consegue atrair nossos meninos e meninas através do grito, da impaciência. Precisamos amá-los para que eles tenham prazer em estar na igreja”, ressaltou.

Ela lembrou ainda a importância da família estar junto e a diferença para o departamento ao proporcionar momentos de interação. “É preciso trazer os pais para perto”, disse a líder.

Coração e ouvidos abertos

Os adolescentes gostam de falar, de contar o que tem acontecido. Dessa forma, é preciso estar pronto para ouvir. “Quando o líder conquista a confiança, eles ouvirão você. Coloque-se em uma posição que eles vão querer chegar perto, conversar”, orientou Soraya.

Você tem tempo?

Contudo, durante a mensagem do evento o presidente da Associação Planalto Central (APlaC), pastor Jean Abreu, ressaltou a importância de analisar a frase ‘não tenho tempo’, antes de responder assim.

“Tempo é relativo. Ao invés de responder que não tem tempo, diga: não é minha prioridade”, explicou o pastor. Todas as pessoas têm as mesmas 24 horas, assim é preciso discernimento para dividir as prioridades do seu dia.

Ao final, o pastor Jean deixou algumas reflexões para cada um dos participantes: como “em que estamos gastando nosso tempo?” e  “quanto tempo faz eu você orou de verdade?”.

Ao concluir sua participação, ele lembrou que é preciso estar fortalecido em Deus, pois a sabedoria vem do alto.

Adolescentes em movimento

O pastor Gabriel Santos, líder do Ministério de Publicações da APlaC, também participou do encontro e trouxe a necessidade de movimentar, colocar os meninos e meninas para participar e, assim, preparar uma nação.

Ele refletiu também sobre a distribuição de dons e como o Espírito Santo pode atuar na vida de cada líder e professor. “A fé que desenvolvemos não parte de nós, vem de Deus”, explicou.

Contudo, Gabriel concluiu explicando que é preciso mudar o comportamento e, assim, influenciar a mudança em todos. “Um grande avivamento começa com uma única pessoa. Deus quer trabalhar com você e vai te capacitar para transformar a vida de cada menino e menina”, destacou.

Envolva os adolescentes

O pastor Paulo Prazeres, líder de alguns departamentos na Associação Planalto Central (APlaC), foi convidado para falar um pouco sobre sua interação quando adolescente e hoje, como departamental, o que vê como necessidade para cada um desses meninos e meninas.

Ele ressaltou a importância de planejar a participação dos adolescentes com antecedência, como na programação dos 10 Dias de Oração, Semana Santa, mas também na recepção dos cultos aos Sábados e outras atividades mais rotineiras.

“Os adolescentes estão saindo da igreja. Hoje eles têm muitas informações que não deveriam ter, do mundo, e estão se afastam de Cristo”, alertou sobre a necessidade de olhar para esse detalhe. Dessa forma, a importância de envolvê-los nas programações, de forma interativa e com o que eles se identificam mais em fazer.

 Contudo, ele também lembrou sobre a necessidade de acompanhar o adolescente. “Eles precisam estar juntos, pensem nas coisas que podemos fazer para eles”, convidou Paulo Prazeres.

Paulo Prazeres relatou ainda que nenhum líder, professor ou conselheiro foi escolhido aleatoriamente. “Sonhe grande, Deus não te chamou atoa. Ele te chamou para salvar esses meninos e meninas”, disse ele.

Ouvir e acolher

Arthur Tamandaré, de 17 anos, foi um dos convidados para encerrar o encontro com uma mensagem e relatou que, em todos os lugares, os adolescentes gostam de falar, gostam de ser ouvidos e é preciso uma atenção para isso. Contudo, complementou que é preciso ter um olhar para as personalidades diferentes e como lidar com elas.

“A maneira como você trata o adolescente refletirá na forma como ele irá te tratar amanhã”, destacou Arthur.

Encontro de Líderes

O evento proporcionou momentos de interação, oração, louvor, sorteios e muito conhecimento, inclusive técnico – como orientações para os professores aplicarem dentro de sala de aula.

Soraya encerrou explicando que cada pessoa nesse ministério foi escolhida para “fazer a diferença na vida de cada adolescente. E essa diferença não é só para eles, começa na sua casa”, disse. “É ajudar no discipulado, preparando você e o adolescente para a vida eterna”, concluiu.