O Ministério Carcerário Adventista (MCA), da Associação Planalto Central (APlaC), atende em presídios de Brasília e Entorno, além das famílias dos detentos, levando a palavra da esperança, da possibilidade de uma nova vida ao lado de Jesus. No último Sábado (17), foi realizado o V Congresso do departamento, na cidade de Santo Antônio do Descoberto, em Goiás.

O objetivo do encontro foi, além de fazer um balanço das atividades realizadas ao longo do ano, destacar a interação do MCA e os demais departamentos da igreja, levar mensagem espiritual para as famílias atendidas que participam do evento e, cima de tudo, entregar mais vidas a Cristo, através dos batismos – nove familiares de presos foram batizados ao final do Congresso.

O MCA valoriza essa valoriza a integração das frentes missionárias e, assim, é possível oferecer uma maior interação das famílias com as atividades oferecidas pela Igreja Adventista.

O pastor Jeconias Neto, líder do departamento, destacou que o trabalho é essencial para proporcionar um novo olhar para essas pessoas.

“A melhor maneira de atender as famílias é por meio da estrutura dos departamentos da igreja local. Esse ano nós vimos filhos de presos participando do clube de desbravadores, aventureiros. Famílias participando dos pequenos grupos, classes bíblicas, sendo atendidas pela Ação Solidária Adventista (ASA)”, ressaltou.

“Nosso sonho é que a igreja entenda que, ela é um espaço crucial para o desenvolvimento das pessoas em Cristo Jesus”, concluiu Jeconias.

João Neto, estudante de teologia do UNASP, é o primeiro teologando a exercer sua prática pastoral no MCA, em Brasília e Entorno. Ele explicou que, quando recebeu o chamado, teve receio, porém, percebeu que era da mesma forma que os professores ensinavam em sala.

“Eu fiquei temeroso, porque eu não conhecia e achava que era algo diferente do que a gente aprendia no seminário, mas quando eu cheguei aqui eu vi apoio”, disse o estudante.

Dilma Teixeira, distrital do MCA, destacou que se apaixonou pelo ministério e que, visitar as famílias e fazer estudos bíblicos com os detentos, traz uma sensação boa. “É muito gratificante trabalhar com os familiares, ali a gente conhece as lutas, os problemas que eles enfrentam, e a gente pode levar a esperança e o amor de Deus, para podermos ajudar esses familiares”, ressaltou.

O departamento conta com 300 capelães, atende cerca de 18 mil detentos em Brasília e Entorno, em mais de 26 presídios, além, é claro, de suas famílias. Somente em 2022, 154 presos e 22 familiares foram batizados.