Minas Gerais é alertada quanto à violência doméstica
Belo Horizonte, MG… [ASN] Uma mulher grita por socorro e escuta gritos do marido com ordens para ficar calada. Em seguida começam as agressões físicas. A cena é fictícia, mas chamou a atenção de quem passou pelas principais avenidas do bairro Venda N...
Belo Horizonte, MG… [ASN] Uma mulher grita por socorro e escuta gritos do marido com ordens para ficar calada. Em seguida começam as agressões físicas. A cena é fictícia, mas chamou a atenção de quem passou pelas principais avenidas do bairro Venda Nova, em Belo Horizonte, e de Ribeirão das Neves, no sábado, 22 de agosto. A encenação teve o objetivo de convidar a sociedade a refletir sobre violência doméstica, que quase sempre ocorre de maneira silenciosa. “Queremos mostrar para as pessoas que é crime e não vale à pena fazer isso”, comenta Jane Caroline, que interpretou uma das mulheres agredidas.
A encenação ocorreu junto a uma passeata da campanha Quebrando o Silêncio, promovida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. Carro de som, faixas e cartazes fizeram o convite às vítimas a denunciarem os casos de agressão às autoridades. A mobilização também distribuiu revistas que abordam o assunto de maneira mais aprofundada por meio de reportagens, entrevistas e dados sobre a violência doméstica no mundo.
Em Ribeirão das Neves (MG) uma feira de saúde foi organizada para atender a população e prestar orientações às vítimas. No sábado à tarde, uma passeata realizada na Avenida Guarapari, na região da Pampulha, também na capital mineira, levou para as ruas o material informativo da campanha. Na ocasião, os estudantes da Educação Adventista soltaram balões com mensagens que convidam a população a denunciar as agressões.
Em Patrocínio, no Triângulo Mineiro, uma carreata convidou as vítimas a quebrarem o silêncio. Também foram exibidas faixas nos semáforos com mensagens de conscientização sobre o assunto.
“Não é só obrigação do governo orientar às famílias com relação à violência doméstica. A Igreja também tem um papel fundamental nisso”, comenta Rita Hirle, líder da campanha Quebrando o Silêncio para a região central de Minas Gerais e Triângulo Mineiro. [Equipe ASN, Fernanda Beatriz]