Cego encontra na Bíblia motivação para abandonar vícios nocivos à saúde
José Francisco de Andrade deixou o cigarro e a bebida e decidiu ser batizado após compreender a importância e contribuição de um estilo de vida cristã.
Já se passaram 16 anos desde que José Francisco de Andrade perdeu a visão. Na infância, ele foi diagnosticado com glaucoma, doença responsável em causar lesão nos olhos a ponto de levar à cegueira. Até os 36, tinha uma vida ativa, mas a doença se agravou após passar muito tempo exposto ao calor do forno de uma padaria da qual era funcionário.
Além da cegueira física, Andrade viveu muitos anos na cegueira espiritual, como descreve. Tudo mudou quando o obreiro bíblico Jair Batista Junior, ao realizar uma pesquisa de opinião pelas ruas de Belo Horizonte, capital mineira, perguntou se ele tinha interesse em aprender sobre a Bíblia. Ele aceitou e juntos começaram um estudo. Os meses se passaram e Andrade decidiu abandonar o vício do cigarro e da bebida.
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Em mais um dia em que se encontraram para uma nova lição, Junior chegou à casa do interessado e o encontrou pálido e fraco. Andrade se lembra como se fosse ontem. “Foi dia 16 de abril. O Jair chegou e eu estava sem reação, amarelo, fraco. Ele me colocou na moto e me levou para a UPA [Unidade de Pronto Atendimento]”, destaca.
Com o tempo, ele conseguiu se recuperar, retomou os estudos e após meses optou pelo batismo. “Eu pensei que se não fosse agora, não seria nunca mais. Decidi aproveitar esse momento. Pude abandonar meus vícios. A Igreja representa algo bom para mim”, ressalta.
Mais pessoas conectadas com Cristo
Na data em que Andrade foi batizado, 28 de setembro, Junior sentiu dupla felicidade, pois no mesmo dia, seu filho, Isaac Dias, de 12 anos, viveu a mesma experiência. “Desde quando ele nasceu, o conduzimos no caminho do Senhor. Esperamos por esse momento e ele tomou essa decisão por conta própria”, explica o pai.
Tanto Andrade quanto Isaac integraram o grupo de 11 pessoas que foram batizadas na igreja adventista da Nova Pampulha, na capital de Minas Gerais. Eles foram parte da cerimônia de encerramento da Semana da Esperança, iniciada no dia 21 do mesmo mês.
“A Semana da Esperança tem sentido único e especial para nossa Igreja. É o momento em que todos os membros e pastores se envolvem no evangelismo. Essa é nossa grande missão: pregar o evangelho, chamar pessoas para ouvir a mensagem. É uma benção especial para mim, como pastor, ver que os resultados estão vindo. Louvado seja Deus. Estamos colhendo muitas pessoas e as bênçãos se multiplicarão”, pontua Marcos.
No território da Associação Mineira Central, os membros estudaram a Bíblia com interessados e encerraram o mês da Primavera com o evangelismos que resultaram em aproximadamente mil batismos.
“A Semana da Esperança abriu as portas para que as pessoas tomassem a decisão de se entregarem, colocarem a vida nas mãos de Deus e retornarem para Jesus”, enfatiza Gualberto.
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