Mais de 50 voluntários são capacitados em Escola de Líderes de Pequenos Grupos
Aulas, que totalizaram doze horas, tinham como principal objetivo ensinar a importância do amor e o servir ao próximo.
Por quatro domingos, Antonio Ferreria de Castro conta que saía ainda de madrugada da cidade de Cáceres (217 quilômetros de Cuiabá) especialmente para participar das aulas. “Agora voltamos com muita esperança de tornar os Pequenos Grupos uma realidade multiplicadora por lá. Estamos saindo motivados e vendo que esse estilo de vida em comunidades é uma realidade necessária para as igrejas”, pontua.
Para Ana Amorim, da região do Cristo Rei, em Várzea Grande, os Pequenos Grupos são mais que um estilo da vida. “Antes eu achava que era apenas um grupo, um segmento saudável da igreja, mas que era apenas mais um programa opcional. Hoje entendo que os Pequenos Grupos são necessários. Porque o seu problema é o meu problema. Somos seres humanos e precisamos um do outro. Assistindo às aulas da Escola de Líderes ficou muito claro para mim a importância do acolhimento que apenas os Pequenos Grupos podem proporcionar às pessoas. É isso que traz motivação e a essência do que Cristo veio ensinar, que é o amor. O ponto chave dos Pequenos Grupos é amar o outro, é pastorear, buscar e servir. Pequeno Grupo é mais que extraordinário, além de ser um estilo de vida, é transbordante”, declara emocionada.
De acordo com o pastor Emerson Boa Sorte, diretor da área de Pequenos Grupos para todo o estado de Mato Grosso, esta mudança de pensamento era um dos principais objetivos da Escola de Líderes. “Cada líder que se formou vai poder compartilhar com o pastor o ministério pastoral, pois também vão cuidar de pessoas, auxiliar, evangelizar e discipular. É um processo muito amplo, por isso foram doze horas de aulas para que eles pudessem ter ao menos uma base de todo esse trabalho, mas somente na prática entenderão a plenitude. Mas acima de tudo, a base dessa liderança é o amor. É o amor que vai atrair as pessoas, acabar com as barreiras que possam existir, é o amor que vai potencializar as pessoas a serem discipuladas nessa estrutura”, afirma.
As expectativas para os próximos passos são altas. Segundo Gilberto Damascena, pastor de uma das igrejas locais da Capital, a ideia é que novos líderes sejam formados em breve. “Esperamos que cada pessoa que se formou reproduza todo o aprendizado e despertem nas outras pessoas o desejo de se tornarem líderes também, para que, assim, a manutenção dos Pequenos Grupos continue através da multiplicação”, destaca. [Equipe ASN, Dayane Nascimento]