Mais de 130 mil pessoas são alcançadas com o livro "O Grande Conflito" no sul do RS
O Impacto Esperança levou mais de 130 igrejas e escolas às ruas no último sábado (1) para a distribuição do livro missionário do ano.
Livros em mãos, sorriso nos rostos e corações preparados para levar as boas novas ao território gaúcho. Igrejas e escolas saíram no último sábado (1) para distribuir mais de 130 mil livros do “O Grande Conflito”. O livro missionário de 2023 alcançou praças, vilas e quadras de esporte. Os pontos mais frequentados da capital gaúcha receberam os missionários e foram impactados pela mensagem levada.
A Orla do Guaíba, um dos locais mais movimentados nos sábados em Porto Alegre, foi preenchida por crianças com lenço de Aventureiros, adolescentes com lenço de Desbravadores e uniforme da Educação Adventista, jovens, adultos e idosos carregando livros e marca-páginas personalizados para serem entregues. Só nas redondezas da orla, mais de 1.200 livros foram entregues na tarde de sábado. O Colégio Adventista de Porto Alegre, junto com a Igreja Adventista do Bairro Camaquã realizaram a distribuição e, logo após, fizeram um culto na praça.
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“O Impacto Esperança coloca os alunos para viverem a missão na prática. Nos cultos e nas comunidades MEMI [minha escola minha igreja] nós os incentivamos e abrimos a Palavra, mas, com projetos como este, estamos enviando-os para a missão. Muitos estão conhecendo a Bíblia agora e já entendem que quando recebemos e conhecemos o evangelho, precisamos levar para os outros”, conta pastor Matheus Ferreira, capelão e professor de ensino religioso no Colégio Adventista de Porto Alegre.
Um livro, uma oportunidade
Há quem participa de ações missionárias para apenas cumprir com um dever. Há também aqueles que chegam com intenção, propósito e coração aberto para ouvir a voz do Espírito Santo. Alexandre Moura participa do Impacto Esperança há cinco anos e jamais vivenciou o que ocorreu neste último sábado.
Enquanto entregava os livros, um jovem se aproximou de Moura, lhe pedindo um marca-páginas, pois havia ganhado o livro que não continha um. Um momento simples em uma tarde de sábado que se estendeu até a noite com perguntas, dúvidas e o início de uma amizade.
O jovem que havia acabado de sair de um jogo de basquete com os amigos, recebeu um livro gratuito e chegou a Alexandre com a primeira pergunta: vocês rezam muito?
“Eu expliquei para ele que nós não usamos de rezas prontas e repetidas. Falamos com Deus como um pai, um amigo. Falamos com Ele como se estivesse ao nosso lado”, diz Moura.
Essa resposta não só agradou ao jovem, mas o impulsionou para fazer mais perguntas sobre a igreja adventista, o sábado, escolhas, pecado, Deus, e, acima de tudo, sobre a volta de Jesus. Horas se passaram, e o jovem estava cada vez mais absorvido nas explicações e respostas que Alexandre dava a ele. A empolgação da conversa impulsionou o jovem a querer ajudar na entrega dos livros.
Das calçadas da Orla do Guaíba, ao culto na praça, à oração em grupo, ao jogo de futebol no Colégio Adventista de Porto Alegre, o jovem ficou do lado do Alexandre e foi imerso em momentos únicos e cheios de significados. Para Moura, aquele encontro foi guiado por Deus, não só para abençoar aquele rapaz, mas também para servir como uma experiência ímpar para ele mesmo.
“É um tipo de experiência que reaviva a fé. Tudo aconteceu de uma forma tão natural. Eu já participei de outras ações missionárias, mas nunca havia me acontecido algo desta forma”, relata.
Alexandre Moura é membro ativo da classe de escola sabatina de jovens “I Can”, na Igreja Adventista do Bairro Camaquã. Hoje, também atua no setor de Recursos Humanos na sede da igreja adventista para o sul do Rio Grande do Sul.
