Dentre as várias definições, a filantropia é o ato de ajudar ao próximo, uma ação movida pelo amor à humanidade. E a Rede Educacional Adventista vive esse conceito há mais de 120 anos no Brasil. A cada ano, a rede ajuda a realizar o sonho de várias famílias através de bolsas de estudos.

Em Salvador (BA), esse sonho também se tornou realidade. Através do projeto “Educação Vital”, crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social foram beneficiados, como Sabrina, aluna do primeiro ano do Ensino Fundamental. Sua mãe, Ariane Rodrigues, se emocionou ao compartilhar a experiência com o projeto. "Foi uma surpresa porque a gente esperava receber a bolsa de estudos, mas a gente não esperava material, não esperava receber fardamento, nada disso. E, pra gente, já era uma coisa muito grande, era um sonho nosso colocá-la na Rede Adventista desde que ela tinha três anos de idade", relatou.

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Fazendo a diferença

Não só Sabrina, mas mais de 130 crianças e adolescentes foram contemplados com bolsas de estudos, além de todo material pedagógico e fardamento completo. Essa foi uma nova oportunidade de fazer a diferença, como conta Vitória, aluna do 1º ano do Ensino Médio. "A realidade de estudo aqui é outro patamar. O ensino, a demanda, os projetos, são todos diferentes. E eu sempre gostei muito de estudar e de ler. Então, estar em uma instituição que me proporciona isso é muito bom, é algo que vai fazer grande diferença na minha vida como já está fazendo", compartilhou.

Início de um sonho

O projeto foi idealizado e é mantido pelo empresário Isac Possato. Ele explicou como essa iniciativa surgiu e compartilhou a emoção em conhecer as famílias beneficiadas pela primeira vez. "Quando eu era pequeno, tinha vontade de estudar em uma Escola Adventista mas não tinha condições. Então, hoje, me emociona muito poder ajudar essas crianças", afirmou. Mas não foi só o empresário que ficou tocado com o encontro. Danusia Bittencourt, assistente social que acompanhou de perto cada família, enxerga esse projeto como um marco em sua carreira. "Foi um desafio profissional porque também foi a primeira vez que fiz um trabalho como esse. Mas eu afirmo que não poderia ter trabalhado em um projeto e ter tido uma satisfação tão grande em 32 anos de carreira como eu tive aqui", ressaltou.

Ao todo, foram cinco unidades da Educação Adventista, na capital baiana, que participaram do projeto: Escola Adventista de São Caetano, Escola Adventista de Jardim Cruzeiro, Escola Adventista de Amaralina, Escola Adventista Praia Grande e Colégio Adventista de Castelo Branco. As matrículas foram feitas a partir do início deste ano e, de acordo com Isac Possato, as bolsas se estenderão até a conclusão do Ensino Médio.