Líderes discutem desafios da implantação do Novo Ensino Médio
Entre os pontos discutidos pela equipe técnica, está a definição de um currículo mais moderno para Educação Adventista na Bahia e em Sergipe.
Nunca em outro momento houve tanto a necessidade de preparar jovens para profissões que ainda não existem e para usar tecnologias que ainda não foram inventadas. A escola desenvolve um papel fundamental na vida dos alunos, com a finalidade de prepará-los para desenvolver diversas habilidades, tornando-os pessoas capazes de lidar com desafios.
Recentemente, o Ministério da Educação estabeleceu uma mudança na estrutura do ensino médio em todo país, a aprovação da lei 13.415/2017, alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Uma das novidades apresentadas pela portaria do MEC, é a ampliação do tempo mínimo do estudante na escola. A ideia é passar a ter no mínimo 3.000 horas, sendo 1.800 para formação geral básica e a carga horária restante deverá ser destinada aos itinerários formativos, espaço de escolha dos estudantes com foco nas áreas de conhecimento e na formação técnica e profissional.
Durante os dias 12 e 13 de setembro, líderes da área educacional da ULB e Fadba, estiveram reunidos discutindo a definição de um currículo mais moderno para Educação Adventista na Bahia e em Sergipe e a implantação do Novo Ensino Médio. O encontro aconteceu na sede da União Leste, todos os participantes seguiram os protocolos sanitários para que tudo acontecesse de forma segura. Para planejar a implementação dessas mudanças nas escolas da rede nos dois estados, foram debatidas as implicações pedagógicas, financeiras, administrativas e jurídicas destas medidas. Uma equipe técnica constituída da coordenação pedagógica, líderes do departamento, tesoureiros, tesoureiros assistentes da educação, equipe do jurídico e recursos humanos foi formada.
Propostas para Educação Adventista
Segundo Claudia Alves, Coordenadora Pedagógica da União Leste Brasileira, de modo especial, o novo ensino médio vem instigando os alunos a pensarem em seu projeto de vida. “Eles irão entender melhor suas dimensões pessoais, estudantil, cidadã e profissional, tendo em vista que os estudos devem servir para que este projeto de vida seja, então, alcançado. Para além disso, o novo ensino médio traz muito forte a questão do protagonismo discente, uma vez que os alunos terão a possibilidade de escolher o itinerário no qual pretendem se aprofundar, bem como poderão escolher disciplinas eletivas, que lhes trarão um enriquecimento curricular e a possibilidade de personalização do seu processo formativo”, comentou.
As propostas analisadas foram encaminhadas para registro no Conselho de Educação da ULB, dentre elas estão:
- A ampliação gradativa da carga horária do 6º ao 9º ano até 2023;
- Inclusão de programa bilíngue no Ensino Fundamental;
- Inserção da disciplina Finanças e Mercado de Capitais na grade curricular do Ensino Fundamental nos anos finais;
- Integração de disciplina voltada para criação de softwares e soluções tecnológicas como Programação e/ou Robótica Educacional e a oferta de disciplinas eletivas no currículo do Novo Ensino Médio.
Como resultado do encontro, a equipe técnica que esteve presente durante os dois dias abordando essa temática, saíram preparados para esclarecer aos funcionários das escolas sobre os desafios do próximo ano, incluindo a mudança para o Novo Ensino Médio.