Komboza Solidária, esse é o nome da ação social que atende dezenas de pessoas em situação de vulnerabilidade social na cidade de São Miguel do Oeste, em Santa Catarina. Idealizado por fiéis da Igreja Adventista do Sétimo Dia (local), o programa vai ao encontro desses cidadãos para entregar marmitas com sopas e pães.

A ação mais recente ocorreu no último sábado à noite (20), nas proximidades do terminal rodoviário da cidade, onde 50 pessoas foram beneficiadas com a alimentação. O apelido carinhoso dado ao gesto social é devido ao automóvel que eles utilizam para chegar até os necessitados: uma Kombi.

Luiz Fernando Olszerski é um dos voluntários que esteve na ação social do último sábado. "Os participantes foram os que mais receberam. O brilho nos olhos deles era visível, inclusive dos amigos não-adventistas que ajudaram na ocasião. Ações como essa nos tiram de nossa mornidão espiritual e nos projeta à ação para cumprimos a ordem de Jesus citada em Mateus 25:35: Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me", cita Olszerski.

Público atendido 

Ainda de acordo com Olszerski, o público beneficiado pela ação era variado, mas a maioria era moradores em situação de rua e, inclusive, havia algumas crianças. "Teve um fato bem interessante e inusitado: um casal argentino, que já rodou 3 mil quilômetros de bicicleta, foi também atendido pelo sopão da Kombi", relata.

Além das sopas, os voluntários disponibilizaram algumas peças de roupas para doação. Esses vestuários foram penduradas em cabides em uma "Arara Solidária".

As ações foram realizadas pela Ação Solidária Adventista (ASA) em parceria com os ministérios de Jovens e do Clube de Aventureiros, todos de São Miguel do Oeste.

Doação de cestas básicas 

O trabalho voluntário não se restringe apenas à entrega de sopas e vestuários. Por meio da Ação Solidária Adventista, continuamente os fiéis doam cestas básicas para famílias carentes. Por conta da pandemia, mais pessoas têm procurado os voluntários para pedirem ajuda, conta Olszerski: "Em média, entregávamos 10 cestas por mês antes da pandemia. Agora, esse número subiu pra mais de 40".