Entre encenações, orações e vozes que ecoavam no auditório principal da Campal de Morobá, em São Domingos do Norte, mais de 1.300 jovens se reuniram no último sábado para participar da Vigília Sou Adorador, promovida pela Associação Espírito-Santense da Igreja Adventista do Sétimo Dia (AES). O encontro, que começou no fim da tarde e avançou até a noite, transformou o espaço em um cenário de música, reflexão e fé compartilhada.

O tema deste ano tinha uma proposta direta: reacender no coração do jovem adventista o verdadeiro significado da adoração. A programação, marcada por apresentações musicais, mensagens bíblicas e momentos de oração, buscou lembrar que adorar vai além do canto e da emoção — é um estilo de vida.

“Queremos que cada pessoa volte pra casa entendendo que o verdadeiro adorador não busca apenas ser abençoado, mas ser uma bênção para os outros”, explicou o pastor Felipi Ribeiro, líder de jovens da AES e organizador do evento.

Louvores e reflexões profundas

A noite contou com participações especiais de Kelwin Ramos, Ministério Vox, Os Meireles e Vocal Play, que conduziram o público em um repertório marcado por letras de entrega e esperança. “Ministrar para tantos jovens é uma grande responsabilidade”, afirmou Kelwin Ramos. “Espero que cada música tenha relembrado nossa identidade como luz para este mundo.”

Entre uma canção e outra, os pastores José Venefrides e Heberson Licar conduziram mensagens sobre comunhão e fidelidade, conectando o público à proposta da vigília de viver a espiritualidade no cotidiano.

Adoração que se reflete no dia a dia

O diferencial deste ano foi a parceria com o Ministério da Mordomia Cristã, reforçando o conceito de fidelidade não apenas nos dízimos e ofertas, mas no tempo e nas atitudes. “Entendemos que o compromisso do jovem com Deus vai além das contribuições financeiras, é sobre dedicar o tempo, os dons e o coração”, destacou José Nilton, líder do ministério de Mordomia Cristã para todo o centro-norte do ES.

Para muitos, a experiência foi transformadora. A participante Gabriele afirmou ter buscado reavivamento espiritual: “Quero voltar pra casa cheia do Espírito Santo e conseguir passar isso pros jovens ao meu redor.” Já Néia Vieira, que viajou quase 500 quilômetros para participar, resumiu: “Aumenta muito o caminho com Cristo. Estar aqui renova minha fé e me motiva a continuar servindo.”

Mais que um evento, um movimento

A vigília terminou por volta das 22h30, com todos de mãos erguidas em oração. Do início ao fim, a presença maciça dos participantes deu o tom de um reavivamento coletivo. “A espiritualidade foi o eixo de tudo”, avaliou o pastor Felipe. “Nossa juventude mostrou que ainda há sede de Deus, de entrega e de propósito.”

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