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Jovens são marcados pelo Sangue

Jovens são marcados pelo Sangue

Acampados durante quatro dias, jovens renovam compromisso de fidelidade a Deus.


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Jovens encenam o conflito entre o bem e o malAproximadamente 700 jovens estiveram reunidos, entre os dias 14 e 17 de novembro, no Centro Adventista de Treinamento e Recreação (CATRE) em Papucaia, RJ. Em sua sétima edição, o evento mais aguardado do ano – conhecido como Rio Acamp Jovem – teve como tema “Marcados Pelo Sangue”. “Nós estamos com ênfase no Reavivamento e Reforma. Então durante esses dias abordaremos as histórias dos reformadores e levaremos os participantes a uma reflexão sobre como ser cristão tem um custo. O nosso objetivo é que vivam uma vida marcada pelo sangue de Cristo e mais juntos de Deus”, explica o Pr. Filipi Ribeiro, diretor de jovens da Associação Rio Fluminense (ARF). O orador do programa, Pr. Ivayr Araújo – diretor de jovens da Igreja Adventista para os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, enfatizou que “esse tema é puramente bíblico e teológico, porque quando aceitamos a Jesus em nossa vida, nós ficamos marcados. E marcados para viver, não para morrer”.
O Rio Acamp Jovem se tornou um programa tradicional que reunia as três associações do Rio de Janeiro. Cantores comoA cerimônia de lava-pés foi feita à beira da piscina Leonardo Gonçalves, Iveline, Luiz Cláudio, Jeferson Pilar e palestrantes ilustres como Alejandro Bullón, Odailson Fonseca e Udolcy Zukowisky atraíam centenas de jovens. Nesse ano, o grande desafio foi fazer dos próprios participantes os protagonistas. O jovem pastor, de 28 anos, assumiu a liderança do departamento apenas 4 meses antes do evento. Com pouco tempo para planejar tudo, contou com a ajuda dos líderes regionais e “uma equipe de mais de cem pessoas que cuidaram dos banheiros, cozinha, recreação, piscina, louvor, da segurança e dos cultos”. Como uma grande orquestra conseguiram realizar um evento organizado e cheio de surpresas. Uma das maiores preocupações era com a qualidade da alimentação para atender um número tão grande de pessoas. “Nós trouxemos um chefe de cozinha profissional com uma equipe de 10 cozinheiros. Montamos uma tenda para aumentar o espaço de refeições e não causar muitas filas”.
Os jovens de Nova Friburgo, Macaé e Méier – usando muitos recursos de som e luz – protagonizaram cenas fortes do cotidiano e levaram à reflexão sobre a luta entre o bem e mal, o perigo de alimentar o eu e ficarem acorrentados pelo inimigo.
Sarah Borba, de 18 anos, conta que estava sofrendo de depressão desde a morte de seu pai. A convite de um amigo ela veio à programação e chorando revelou que “lutava para ser uma cristã. Falava de Jesus, lia sobre Jesus, mas não O conhecia”. Em um momento de perturbação, tomou uma dose excessiva de medicamentos que quase a levaram à morte. “De maneira nenhuma eu achava que estar aqui faria alguma diferença na minha vida. Mas quando cheguei, percebi que Deus começou a operar. Eu vi que desde o início tudo fazia sentido. Cada palavra, cada música e encenação parece que foram preparadas para mim.”
Enquanto o grupo Vocal Livre cantava (ao fundo) os jovens participavam da Santa CeiaAlém das piscinas e campos de futebol, muitas atividades recreativas foram montadas, tais como arco-e-flexa, escorregador gigante e boliche humano. No sábado à noite uma festa temática com músicas e comidas típicas nordestinas possibilitou maior interação entre os acampantes.

Segurando o pão da Santa Ceia em forma de coração participantes renovam compromisso com DeusNo domingo pela manhã os jovens foram conduzidos para uma cerimônia especial à beira da piscina. Em duplas ou trios, fizeram o lava-pés e em seguida, ao redor de uma grande mesa ornamentada com pães e uvas, cada um participou da Santa Ceia. Ao som do grupo Vocal Livre, o compromisso individual com Deus foi renovado ao tomar o corpo e o sangue de Cristo – simbolizados por um biscoito em forma de coração e uma garrafinha de suco de uva, respectivamente. “Tudo no mundo de hoje é feito de produtos, rótulos e bens. Nossa sociedade é muito capitalista e selvagem. Tudo é objeto de consumo. Nós cristãos não vivemos em prol de marcas, porque já temos uma marca. E essa é a marca do sangue do Cordeiro. Com certeza aqueles que estiveram aqui em momentos de comunhão e consagração, vão voltar diferentes; motivados para deixarem a marca de Cristo no coração daqueles que ainda não a tem”, conclui Filipi. [Equipe ASN, Artur Buitrago. Fotos: Priscila Cardinot]

Veja mais fotos em www.facebook.com/Acampj2013

Assista aos melhores momentos em youtu.be/pTku05F0QYQ