Jovens levam esperança aos idosos dos asilos de Porto Nacional
Nesta quinta-feira, dia 08 de setembro, os Calebes que estão participando do projeto “Porto: Cidade de Esperança”, foram visitar os dois asilos da cidade. A Casa do Idoso Tia Angelina, tem 19 internos. O Abrigo João XXIII tem 22. São pessoas que não...
Nesta quinta-feira, dia 08 de setembro, os Calebes que estão participando do projeto “Porto: Cidade de Esperança”, foram visitar os dois asilos da cidade. A Casa do Idoso Tia Angelina, tem 19 internos. O Abrigo João XXIII tem 22. São pessoas que não tem quem olhe por eles. A equipe de cuidadores que trabalham nestas instituições, faz tudo com muito carinho. Mas por causa dos poucos recursos disponíveis, eles precisam constantemente de ajuda, incluindo doações.
A visita dos Calebes começou bem no início da manhã, quando os meninos levaram um delicioso café da manhã para os internos. E fizeram questão de servirem pessoalmente. O programa seguiu com momentos individualizados, onde os jovens conversaram com os idosos, deram atenção a eles, ouviram um pouco de sua história de vida, abraçaram, cuidaram, oraram, transmitiram amor. O fechamento foi uma sequencia de hinos contados para os idosos e com eles. Foram escolhidas músicas que dão força para o presente e transmitem esperança de um amanhã feliz.
Os jovens da Missão Calebe viveram uma experiência do amor na prática, se envolvendo com os internos numa relação de carinho de netos para avós. Saíram conscientes de que precisam fazer mais disso, não de quando em quando, num programa especial. Mas no dia a dia, onde se encontram.
Descobriram, conversando com os cuidadores, que muito mais do que se preocupar em levar alguma coisa para ajudar, é preciso imergir, pelo menos o mínimo possível para conhece-los dentro da realidade. Só então é que se pode ter noção do que precisam, para ajudar com eficácia.
Mauro é cuidador há 14 anos, no Abrigo João XXII. Ele relata que muitos objetos e doações chegam e não podem ser aproveitados. Por exemplo, jogos de mesa como dominós, constantemente são doados. Mas quem doa nem sabe que a maioria deles não tem condições físicas para jogar. Enquanto às vezes falta cebola para preparar o almoço.
Fica a grande lição de Jesus Cristo, que ensinou na prática que para amar é preciso se misturar para conhecer. Conhecer para identificar as necessidades. Identificar as necessidades para supri-las. E uma vez supridas, apresentar a salvação. Isso é amar. Isso é levar o evangelho. Isso é ser igreja.
Na sexta-feira, dia 09, a Esperança será levada à Praça do Centenário, carros nos semáforos do entorno e pedestres que estarão frequentando o centro da cidade. Eles serão presenteados com abraços, sacolinhas com a mensagem de esperança e o livro missionário.