Milhares de jovens de todas as regiões do Brasil e de mais sete países da América do Sul decidiram trocar as férias escolares por ações beneficentes. Só no Distrito Federal, 9.000 jovens realizam ações sociais em 2021.

O projeto, conhecido como Missão Calebe, é uma iniciativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia e acontece nos meses de janeiro e julho, durante o período de férias escolares. O projeto propõe aos jovens doar 15 dias de suas férias para auxiliar comunidades e famílias carentes.

No Distrito Federal, as atividades iniciaram no início do mês de julho. Dezenas de equipes estão empenhadas em todas as regiões. Em Brasília e Entorno, equipes com aproximadamente 50 voluntários orientam a população sobre saúde por meio de palestras, feiras e cursos. Os jovens ainda prestam serviços à comunidade por meio de doação de sangue, limpeza de espaços públicos, construção de casas para pessoas carentes e realizando trabalhos de conscientização. Profissionais de saúde também participam das equipes prestando atendimentos médicos. As demais atividades culminam na reforma de casas de pessoas carentes e campanhas de doação de agasalhos para moradores de rua, entre outras ações.

O líder dos jovens Adventistas no Planalto Central, pastor Forlan Oliveira, explica que neste ano o projeto traz algumas novidades, entre elas pessoas de diversas idades. “Estamos incentivando toda igreja a participar, desde as crianças de 6 anos até aos idosos. O foco será na missão de construir novas igrejas e também na questão de ações sociais”, frisa o líder.

Neste ano, o grupo conta com duas modalidades, on-line e presencial, e atende a todos os protocolos de segurança contra a covid-19.

Soraya Kassaoka é líder das crianças Adventistas de Brasília e Entorno e salienta que no último domingo (04), uma live motivou as crianças (Calebinhos) e os seus líderes. “Queremos desenvolver essa cultura como um estilo de vida. Que por amor a Jesus elas estejam dispostas a cumprir a missão. Na live, inclusive, motivamos a arrecadarem alimentos para que sejam revertidos em doações”, conclui.